Embarquei para o La Selva Eco-Lodge & Retreat com altas expectativas, afinal, seria minha primeira visita à Amazônia. “O que uma brasileira faz na Amazônia equatoriana?”, me perguntavam turistas e residentes. Pois saiba que, embora a porção Equatoriana da Amazônia represente apenas 2% do bioma, ela é riquíssima, tanto em cultura quanto em biodiversidade, e ocupa 48% do país. Um voo da capital Quito até a cidade de Coca, já no meio da floresta, leva apenas 39 minutos. Saber que a Amazônia estava “logo ali na esquina” foi um convite irresistível!
A segunda oportunidade irrecusável foi saber que estaria visitando um hotel de selva comprometido com a conservação da Amazônia e com a geração de impactos positivos para as comunidades indígenas Kichwas da região. O La Selva Eco-Lodge & Retreat é um dos lodges mais antigos da Amazônia equatoriana e agora, sob nova gestão, está mais determinado do que nunca a investir em práticas de sustentabilidade.
Cheguei neste refúgio de paz e imersão na natureza após quase três semanas no Equador. Foi o lugar ideal para encerrar minha jornada pelo país, fazendo uma conexão com a floresta e refletindo sobre nossas verdadeiras necessidades e as emergências sociais e climáticas que vivemos hoje. A Amazônia nos mostra que o luxo, o encanto e a opulência estão nas coisas mais simples, como o encontro com a pequena rã vermelha venenosa, o som dos bugios pela manhã ou a tempestade que chega na seca trazendo alento.
Foram três dias acordando com a sinfonia de diversos pássaros e dormindo ao som de grilos e cigarras. As cabines do La Selva, (19 no total) superconfortáveis e com design inspirado na arquitetura indígena, ajudam a preservar nossa conexão com a natureza. Durante o dia, podemos optar por diversas atividades e experiências guiadas para conhecer a região. Há atividades para todos os níveis de condicionamento físico e todas as idades. A única premissa é amar a natureza, porque ali ela está presente o tempo inteiro.
Onde fica o La Selva Eco-Lodge & Retreat?
Localizado nos arredores do famoso Parque Nacional Yasuní e dentro da Reserva da Biosfera Yasuní, o La Selva é um lodge verdadeiramente remoto e acessível somente por barco. A cidade mais próxima é Francisco de Orellana, conhecida carinhosamente como Coca, capital da província de Orellana, e está a cerca de 2h30 de barco motorizado. O hotel, porém, fica localizado na fronteira, já na província de Sucumbios.
O La Selva tem vista para as águas da escondida Laguna Garza Cocha, na margem sul do Rio Napo, que eventualmente flui para o leste, atravessa o Peru e se transforma no poderoso Rio Amazonas.
Como chegar no La Selva Eco-Lodge & Retreat
O guia pré-embarque do La Selva dá as coordenadas: latitude 0.5026 °/ longitude 76.3821 °. Não que seja fácil encontrar. Mas, se você está buscando uma verdadeira imersão na floresta, quanto mais remoto e intocado pelo homem, melhor. Para alcançar o lodge, precisamos utilizar uma combinação de modais: avião, van, barco a motor, caminhada curta e canoa típica.
Nosso aeroporto de desembarque é o de Francisco de Orellana – Coca (OCC). Há voos diários saindo de Quito pela Latam Airlines. São voos de aeronave comercial normal (Airbus). Meu voo, com direito a uma bagagem de 23kg despachada, em outubro de 2023, custou US$ 250 (ida e volta). Lembrando que a moeda do Equador é mesmo o dólar. O próprio hotel pode fazer a reserva e compra para você, encontrando os voos mais adequados.
Um funcionário da Golden Experiences and Travel, empresa responsável pela gestão do La Selva, nos espera no aeroporto de Quito, ajudando no processo de embarque. Depois de 40 minutinhos de voo, chegamos no aeroporto de Coca, onde um dos guias do La Selva nos aguarda. De lá, temos um percurso de 5 minutos de van até o escritório do hotel, onde fazemos uma parada estratégica para ir ao banheiro. Ali também recebemos nossa lunch box e garrafinha com água gelada, já que seguiremos por 2h e pouco no barco. Logo na frente do escritório está o píer, na beira do Rio Napo, onde embarcamos para nossa aventura.
Eu estava tão cansada das minhas andanças anteriores, que dormi logo nos primeiros minutos de navegação e a viagem passou rápido. Para uma primeira vez na Amazônia, foi bem incrível contemplar aquela paisagem de um rio largo de tom escuro e verde infinito, que via sempre em fotos e reportagens, e observar a dinâmica da seca, que deixa algumas áreas do rio intransitáveis. Depois de 2 horas, alcançamos uma pequena base do La Selva. Era hora de deixar para trás o grande Rio Napo, caminhar mais para dentro da floresta (uma caminhadinha super curta) e pegar a canoa. Agora sim, com a mata fechada e somente os sons da natureza, podia me sentir verdadeiramente na Amazônia! Em cerca de 20 minutos já é possível avistar a silhueta e os tetos de palha das cabines do La Selva Eco-Lodge & Retreat.
Amazônia equatoriana e impactos do petróleo
Antes mesmo de pegarmos o barco em Coca, o guia Rafael nos alerta para a possibilidade de avistarmos campos de petróleo ou sinalizadores pelo caminho. Desde 1970, quando as primeiras empresas começaram a explorar o petróleo na Amazônia equatoriana, a região passou a acumular desastres ambientais e sociais, entre eles um dos maiores crimes da história: o derramamento de 59.9 bilhões de litros de resíduos de petróleo e 108 milhões de litros de petróleo cru pela Chevron-Texaco, em terras indígenas, em anos de operação.
Em agosto de 2023, 59% da população da Amazônia votou em um referendo histórico para proibir a exploração de petróleo na região do Parque Nacional Yasuní, uma das mais biodiversas do mundo e onde estão cerca de um quarto das reservas petrolíferas conhecidas do Equador. Infelizmente, muitos dos impactos trazidos pela indústria do petróleo seguem impactando a Amazônia equatoriana e seus moradores. Achei importante trazer um pouquinho desse contexto para prosseguirmos.
Sobre o Parque Nacional Yasuní
O Parque Nacional Yasuní, que envolve o La Selva Eco-Lodge & Retreat, é a maior área protegida do Equador continental, com 1.022.736 hectares. Em 1989, ele foi declarado Reserva Mundial da Biosfera, pela UNESCO, e cientistas do mundo todo o reconhecem como um dos locais com maior diversidade biológica do planeta.
O Parque se distribui pelas províncias de Orellana e Pastaza e é lar de mais de 2.000 espécies de árvores e arbustos, 204 espécies de mamíferos, 610 espécies de aves, 121 de répteis, 150 de anfíbios e mais de 250 espécies de peixes. Nele vivem também diversos grupos indígenas, entre eles os Tagaeri e Taromenane, ambos de herança Waorani, que são Povos Indígenas em Isolamento Voluntário e habitam um território onde ninguém tem acesso. O Território Waorani cobre hoje apenas parte do seu território ancestral, enquanto a parte norte do Yasuní ainda é concessionada a várias empresas petrolíferas.
Experiências de conexão com a floresta
Visitar o Parque Nacional Yasuní é uma das incríveis aventuras que podemos fazer quando nos hospedamos no La Selva. Assim que cheguei no lodge, fui apresentada ao meu guia naturalista, Rodrigo Jipa, e ao guia nativo, Henrique, que me acompanharam em todas as minhas experiências. Cada família ou pequeno grupo de hóspedes é acompanhado diariamente por um guia naturalista e um guia local, que somam e compartilham seus saberes conosco.
O guia nativo é sempre um indígena Kichwa que cresceu na região e que, portanto, conhece a floresta como ninguém. A minha sorte é que, tanto Rodrigo, quanto Henrique, eram Kichwas! Rodrigo me apresentou quais eram as possibilidades de atividades e conversamos sobre meus interesses. Ele ficou encarregado então de planejar nossas expedições, sempre me brifando nas noites anteriores e vendo se eu estava de acordo.
Os programas do La Selva Eco-Lodge & Retreat são, normalmente, de três ou quatro noites. O meu foi de três e posso dizer que foi suficiente para viver muitas experiências diversas e incríveis! Se você tiver a oportunidade, claro, sempre vale à pena ficar mais!
Todas as atividades e expedições estão incluídas nas diárias, assim como a alimentação (sem bebidas alcoólicas) e aulas de yoga. Nossa rotina diária inclui acordar bem cedinho (às 5h40 batem na nossa porta!) para sairmos cedo para a primeira atividade. Chegamos no final da manhã, almoçamos e a próxima atividade só acontece a partir das 16h ou 16h30. Neste intervalo, podemos descansar, fazer uma aula de yoga ou uma terapia no spa (não incluída). Os horários são distribuídos para acompanhar a vida silvestre, que fica mais ativa de manhã, no fim da tarde e à noite, e também para fugir dos horários de pico do calor.
As atividades são os momentos de entrar em conexão com a floresta e conhecer, com a ajuda dos nossos guias, os seus segredos. E, claro, ir em busca das suas incríveis espécies. As experiências envolvem trilhas leves e mais pesadas (você pode escolher de acordo com seu condicionamento físico), canoagens, visita à torre de avistamento, observação dos papagaios no buraco de argila (clay lick), visita à comunidade indígena, expedições de avistamento noturno, caiaque, entre outros.
A minha programação foi assim:
Dia 1: Chegada. Almoço. Palestra sobre o lodge e a região. Canoagem no fim de tarde e noite, com observação da vida noturna.
Dia 2: Visita ao buraco dos papagaios. Trilha pelo Parque Nacional Yasuní. Visita à comunidade indígena de El Pilchi e projeto de turismo comunitário Mandi Wasi. Almoço. Descanso. Pequena trilha até à torre de avistamento do La Selva (38m). Caminhada noturna.
Dia 3: Trilha pela floresta que cerca o La Selva até a lagoa Mandi. Canoagem com os indígenas do projeto Mandi Forest para avistamentos. Trilha de volta para o hotel. Almoço. Descanso. Canoagem no fim da tarde e noite pela lagoa Garza Cocha.
Dia 4: Saída bem cedinho de volta para Coca.
Vida selvagem e observação responsável de animais na Amazônia equatoriana
Já falamos aqui como a biodiversidade da região é uma das maiores do planeta e as incríveis espécies de aves, mamíferos, peixes, repteis e anfíbios realmente não deixam a desejar. O grande encanto da Amazônia é que, EM GERAL, a maior parte da observação de animais no bioma é feita de maneira responsável, natural e à distância, sem interferir no comportamento dos animais. Infelizmente, ainda existem casos sérios de exploração, mas isso a gente fala em outro post, porque, no La Selva, a observação de vida selvagem é super consciente!
“Acreditamos que é importante que os nossos hóspedes compreendam que, além do nosso compromisso com o meio ambiente, e por respeito à preservação dos ciclos naturais e dos comportamentos dos animais, não utilizamos qualquer tipo de alimentação artificial nem deixamos alimentos para atrair animais selvagens para aumentar os avistamentos”, explica o site do La Selva.
Logo na chegada, o guia Rodrigo explica sobre a magia da observação de animais na Amazônia e sobre como, por estarem dispersos em um território gigante, eles normalmente aparecem mais distantes dos nossos olhos. Ali eles também evoluíram para aprenderem a se esconder de seus predadores. “Amazônia não é Galápagos”, diz Rodrigo. “O bicho não aparece do nosso lado e está acostumado com nossa presença”. Pude comprovar essa diferença justamente por estar vindo de lá. Na Amazônia não vamos nadar com lobos marinhos ou ver um pinguim de pertinho, mas temos a incrível oportunidade de observar o bando de micos-de-cheiro brincando atrapalhadamente pelas árvores, tomarmos sustos com os saltos do pirarucu que some em segundos, ou ouvir os sons únicos da vida noturna. A dinâmica da floresta é outra e está aí o seu encanto.
É muito importante termos consciência disso! Contando com a experiência dos nossos guias, o auxílio de binóculos e uma dose de paciência, podemos observar incríveis espécies de animais. A floresta sempre nos reserva surpresas e nunca sabemos o que vamos encontrar pela frente. Por isso, o importante é estarmos sempre com a mente e o coração abertos.
- Jacu-cigano
- Garça-real
- Garça-da-mata
- Saimiri (mico-de-cheiro)
- Sagui-pigmeu
- Cairara-de-fronte-branca
- Guariba-vermelho
- Sapo venenoso do Equador
- Arara-canindé
- Xexéu
- Biguatinga
- Socozinho
- Bicho-preguiça
- Anu coroca
- Saí-andorinha
- Bem-te-vi
- Morcego-de-tromba
- Pipira-de-máscara
- Pica-pau-de-topete-vermelho
- Enyalioides laticeps (lagarto de cabeça larga da Amazônia)
Pelos arredores do La Selva
Na área do La Selva é possível fazer algumas trilhas curtas pela floresta. Uma delas nos leva à Torre de Observação, com 38m de altura e conectada a uma enorme Samaúma. Estive lá durante o pôr do sol e, além de avistar algumas aves, pude ver a floresta anoitecendo. Uma experiência realmente incrível.
Também é por ali que são feitas as caminhadas noturnas. É a oportunidade de observarmos animais que dificilmente aparecem durante o dia, como algumas cobras, tarântulas, grilos, sapos e outros insetos bem diferentes. Além disso, o som da floresta à noite é surpreendente.
A Laguna Garza Cocha, que fica em frente ao hotel, também é o local ideal para muitos avistamentos. Por ali circulam várias espécies de aves, jacarés, peixes, tartarugas, além de macacos que visitam as árvores em suas margens. A lagoa ganhou esse nome pela diversidade de garças que circulam por lá.
Visitando a comunidade indígena de El Pilchi
A comunidade de El Pilchi é a vizinha mais próxima ao La Selva e trabalha com o turismo comunitário já há alguns anos. Antes de chegarmos à comunidade, os guias nos ensinam duas palavras importantes: alli puncha (bom dia) e pagrachu (obrigado). Fomos recebidos por Rosa, uma das comunitárias envolvidas no projeto desenvolvido pela associação de mulheres Mandi Wasi. A iniciativa surgiu como uma alternativa econômica à agricultura, incentivando a conservação das florestas, o que já está na essência dos Kichwas.
Em El Pilchi as tarefas relacionadas ao turismo são divididas. As mulheres ficam responsáveis por receber os visitantes que vêm apenas para a vivência, apresentando a escola, o refeitório coletivo, o centro de reuniões, o artesanato e a culinária Kichwa amazônica. Rosa contou que cada membro da comunidade doou uma área, tanto para criarem os espaços coletivos, quanto para ser dedicada à conservação.
Depois do passeio e um pouco de conversa, temos a oportunidade de saborear um prato tradicional: maito de peixe, palmito, mandioca, chontacuro (larvas de besouro presentes nas palmeiras) e chá de guayusa. O chontacuro é visto pelos indígenas da Amazônia como uma ótima fonte de proteína. Mas eu não consegui comer, gente… Não tenho estômago para essas aventuras… 🙁 Já o chá de guayusa é como um substituto do café. Eles tomam todos os dias pela manhã para dar energia.
Os homens estão há frente do projeto Mandi Forest, que oferece hospedagem para quem busca uma verdadeira imersão na comunidade e passeios de canoa pela lagoa com observação da vida selvagem. A hospedagem no El Pilchi Lodge é uma das atividades mais recentes. Em 2022, a comunidade ganhou painéis solares e, com a disponibilidade de energia, a comunidade vem investindo então na acomodação.
O passeio pela Laguna Mandi é uma das atividades que o La Selva oferece em parceria com a comunidade El Pilchi. Depois de uma trilha de 30 minutos por dentro da região do lodge, chegamos à lagoa, onde dois guias da comunidade nos esperavam com uma canoa. Navegamos por um bom tempo em busca dos animais que habitam por ali.
Conheça as práticas de sustentabilidade do La Selva Eco-Lodge & Retreat
Fundado em 2002, o La Selva foi um dos primeiros lodges de luxo da Amazônia equatoriana. As práticas de sustentabilidade foram incorporadas desde a sua fundação, com o objetivo de criar ali um hotel que não só não trouxesse impactos ambientais negativos para a região, mas que pudesse contribuir positivamente para a conservação da Amazônia e o desenvolvimento sustentável de comunidades locais.
A sustentabilidade passou a ser então uma jornada de evolução, que se intensificou especialmente com a chegada da Golden Experiences and Travel, que passou a administrar o hotel nos últimos anos. Os próximos passos são a instalação de painéis solares para a que o La Selva possa operar, o máximo possível, com energia limpa.
O que o La Selva já faz para ser um lodge mais responsável:
– Utilização de materiais duradouros e ecologicamente corretos em suas construções. Para proteger a vida da floresta, a madeira, por exemplo, é adquirida na cidade de Coca. São utilizadas madeiras altamente resistentes e duráveis, tornando o uso deste material racionado e sustentável.
– O hotel tem a meta de ser um ambiente quase livre de combustíveis fósseis, reduzindo ao máximo o consumo de energia, substituindo equipamentos antigos, utilizando energia LED e conscientizando funcionários e hóspedes.
– O La Selva não tem ar condicionado. Para refrescar os ambientes, utilizam uma combinação de ventiladores e ar natural.
– As águas residuais são devidamente tratadas localmente.
– Hóspedes têm água filtrada à disposição, além de uma garrafinha retornável, evitando o uso de garrafas de plástico.
– O hotel gera empregos para muitos moradores de comunidades locais, o que é fortalecido pela iniciativa de trabalhar com guias nativos.
– Através da parceria com a comunidade de El Pilchi, o La Selva leva hóspedes para conhecer a comunidade e também apoia outras iniciativas locais, por exemplo, consumindo alimentos produzidos por eles.
O que levar para a Amazônia equatoriana
Ao se hospedar no La Selva você tem o conforto de ter pessoas que vão te ajudar a levar a mala desde o aeroporto até sua cabine. Mas não custa nada facilitar a vida delas, a sua e também reduzir a sua pegada ambiental carregando uma mala leve: afinal, você tem um trajeto complicado pela frente e o peso máximo permitido para despachar – 23kg.
Aqui vão algumas sugestões de itens que acho importantes ter com você:
– Boné ou chapéu + protetor solar.
– Repelente de mosquitos (idealmente natural).
– Tênis ou bota para caminhada. Não precisa ser uma super bota de trekking, mas é bom que seja um tênis com aderência, que funcione bem na lama.
– Sandália papete ou chinelo.
– Meias de cano alto. Levar bastante, pois podem molhar.
– Camisetas de manga comprida e curta tipo UV. Prefira cores claras, leves ou terrosas.
– Calças leves de caminhada de secagem rápida.
– Jaqueta de chuva (o hotel empresta um grande poncho. Mas talvez prefira ter a sua).
– Mochilinha pequena de ataque para o dia.
– Lanterna boa para as expedições noturnas.
– Binóculos.
– Câmera com zoom.
– Sacos secos (não foram tão necessários, mas são sempre úteis para guardar algo molhado).
– Kit de primeiros socorros + medicamentos pessoais e alguns outros básicos, como para dor de cabeça, alergia, estômago. Afinal, você vai estar a horas de distância da primeira farmácia ou hospital.
– Dinheiro em pequenas quantias – no lodge você pode pagar tudo com cartão Visa ou Master, mas, para gorjetas dos guias e uma possível compra de artesanato na comunidade, é importante ter dólares em mãos).
*Viajei a convite do La Selva Eco-Lodge & Retreat
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