Destino Internacional

O que fazer em Chiloé: um roteiro pela cultura e natureza no Chile

o que fazer em Chiloé
As famosas casas sobre palafitas, em Castro, Chiloé | Foto: Ana Duék, Viajar Verde
Escrito por Ana Duék

Famoso por suas casinhas sobre palafitas e pelas incríveis igrejas centenárias construídas em madeira, o arquipélago de Chiloé, localizado no sul do Chile, surpreende com muito mais do que isso: uma cultura riquíssima, tradições preservadas, pessoas incríveis e acolhedoras e natureza única. É um desafio escrever sobre Chiloé porque muito da experiência é sobre sentir e vivenciar. Mas vou tentar passar para vocês um pouco sobre os dias mágicos que passei e o que fazer em Chiloé.

Chiloé significa “lugar de gaivotas” em mapundugun, língua falada pelos indígenas mapuches. Além das gaivotas, a ilha é cercada de magia, histórias, mitos e lendas que foram passados de geração em geração. Ao viajar por Chiloé você vai conhecer não só a cultura e gastronomia local, mas também sobre as figuras mitológicas, que ajudam a explicar muitos fenômenos. É o caso das serpentes Ten-Ten Vilu e Cai-Cai Vilu que, ao lutarem há muitos séculos, separaram Chiloé do continente.

Castro, palafitas da Gamboa

Castro, palafitas da Gamboa | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Um pouco sobre Chiloé

A província de Chiloé é na verdade um arquipélago vulcânico, formado por mais de 40 ilhas, e localizado na região de Los Lagos, no sul do Chile. A principal e maior ilha, a Isla Grande de Chiloé, tem mais de 8.000 km2 e é a segunda maior ilha da América do Sul, depois de Tierra del Fuego. É nela que está localizada a capital da província, Castro, e esta é a ilha onde normalmente onde nos hospedamos ao visitar a região.

Chiloé foi ocupada pelos espanhóis em 1558. Ali viviam povos indígenas huiliches e cuncos (sedentários) e os chonos (nômades canoeiros). Desde a época dos indígenas, o lado continental do arquipélago sempre foi mais habitado, já que o lado do oceano pacífico não oferecia proteção para as condições climáticas adversas. Ainda assim, onde estiver, você vai encontrar natureza por todos os lados.

Beneficiada pelo isolamento, Chiloé é uma das regiões chilenas que mais preservou a cultura dos povos originários e suas áreas naturais. E são justamente esses alguns dos maiores encantos do arquipélago. Por lá, é possível encontrar tradições, ainda que adaptadas, como a maja a vara (preparação da maçã para fazer a chicha) ou o medan (costume de ajudar a vizinhos e familiares. Antigamente as pessoas reuniam-se para o medan, trazendo algum alimento ou animal para alguém que necessitava). Para presenciar muitas tradições reunidas, vale à pena visitar a região em janeiro ou fevereiro, quando acontecem as Fiestas Costumbristas.

A gastronomia típica é um capítulo à parte. Me surpreendi porque há pratos bem diferentes dos que comemos no Chile continental. A batata é protagonista em muitos pratos, afinal a ilha produz mais de 400 tipos de batatas! E o curanto é talvez o prato mais tradicional. Ele leva vários tipos de carnes e vegetais (o que houver em casa!) e é cozido em um buraco aberto na terra.

curanto Chiloé

Preparação do curanto | Foto: Sernatur

As igrejas patrimoniais são também atrativos distintos de Chiloé. O arquipélago tem hoje cerca de 60 igrejas. Mas 16 delas foram reconhecidas como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Para quem gosta do assunto, a Rota das Igrejas precisa fazer parte do itinerário. Elas têm uma arquitetura única e são todas feitas em madeira. Impossível não se apaixonar. As 16 igrejas estão espalhadas por diferentes cidades, então é preciso se organizar para conhecê-las.

Como chegar em Chiloé

Chiloé está conectado ao continente apenas por barco ou avião, mas é possível atravessar de carro até o arquipélago com o ferry. A forma mais rápida e prática de chegar (dependendo de onde você estiver) é desembarcar no aeroporto de Castro (aeródromo Mocopulli). As companhias aéreas Latam e Jetsmart têm voos diretos desde cidades como Santiago, Temuco, Concepción e Punta Arenas. O voo de Santiago até Castro dura cerca de 1h50.

Atravessando de ferry (barcaza) de Pargua para Chacao | Foto: Los Lagos Travel

Para ir de carro, é preciso pegar o ferry em Pargua (próximo a Puerto Montt), chegando em Chacao, no norte da ilha; ou pegar o ferry em Chaiten, e descer em Quellon, no sul da ilha. Para conferir horários e preços das tarifas do trecho Pargua – Chacao, veja no site http://www.transmarchilay.cl/

Existem também ônibus que saem de Puerto Montt e vão direto a Castro, com duração de 3h15 aproximadamente.

Como se locomover em Chiloé

A Ilha Grande de Chiloé e cortada de norte a sul pela Rodovia Panamericana, que se estende desde a cidade de Fairbanks, no Alasca, até Quellón, em Chiloé, onde está o ponto zero. As ruas nas cidades e estradas são tranquilas para dirigir, mas é preciso estar preparado para as estradinhas de barro em lugares mais afastados. Na capital, Castro, também é importante saber lidar com o trânsito de manhã e no fim da tarde. A rua principal fica literalmente parada na “hora do rush”. Fuja dele!

Ainda assim, o carro é uma das melhores opções para você ter liberdade e se locomover entre as diferentes cidades de Chiloé. O transporte público na ilha é super escasso. Os ônibus passam de hora em hora e sem horário definido. Portanto, se decidir por essa opção, é preciso ter tempo e paciência.

A terceira e talvez ideal opção é fechar um roteiro completo com uma agência local. Assim você terá o transporte sempre garantido, adequado aos seus horários, além de estar acompanhado de guias que conhecem a fundo a região. Eu fiz a viagem com a Chiloé Natural e posso dizer que Cyril e Macarena (donos da agência) são pessoas muito especiais e nos ensinaram muito sobre o destino. Além disso, a Chiloé Natural tem a filosofia e os cuidados que combinam com o Viajar Verde, valorizando sempre a natureza e a comunidade local.

Onde ficar em Chiloé

Essa é uma pergunta difícil e vai depender bastante da sua programação e de quantos dias disponíveis você tem. Lembro que Chiloé não é uma cidade e sim um arquipélago com várias cidades. Portanto, há muito o que fazer por lá. Em Puerto Varas e Puerto Montt é vendido um tour bate-e-volta a Chiloé, mas já adianto que vai ser corrido, cansativo e você não vai sentir a essência do lugar.

Castro é a cidade mais povoada de Chiloé e o principal destino para se hospedar. Como está localizada em uma região mais central, é também um bom ponto de partida para visitar outros destinos. Logo ao lado de Castro está a Peninsula de Rilán, onde ficam os hotéis mais luxuosos de Chiloé, como o Refugio Pullao, o Hotel Parque Quilquico, o Ocio e o Tierra Chiloé.  Porém, se você vai explorar o norte com calma, vale à pena se hospedar em Ancud, ou se quer conhecer o Parque Tantauco, no sul, melhor partir de Quellón.

Castro, capital de Chiloé

Castro, capital de Chiloé | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Quando ir para Chiloé

Chiloé tem um clima muito instável. De uma hora para a outra o sol desaparece e vem a chuva. É possível sentirmos as quatro estações em um mesmo dia e eu comprovei isso pessoalmente no início de maio. O verão (entre dezembro e março) é a melhor época para se visitar o arquipélago, já que as temperaturas estão mais agradáveis (mas não passam de 20 ºC). Durante o verão, há também mais dias de sol. De qualquer forma, não deixe de levar um casaco e um corta-vento, porque você pode ser surpreendido (a, e) a qualquer momento com vento e chuva.

No inverno, as mínimas podem chegar a 5 ºC. Eu estive lá em maio e pude aproveitar. Só esteja preparado para o frio. Embora Chiloé tenha praias (o que não é surpresa em uma ilha, claro), a água do mar é fria durante todo o ano. Então roupa de banho só se for para a piscina aquecida ou jacuzzi no hotel.

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Prepare-se para a chuva mesmo no verão | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

O que fazer em Chiloé

Quemchi

Se você está vindo de Puerto Montt e Chacao em direção a Castro, vale à pena dar uma passada na linda cidade de Quemchi, onde nasceu o famoso escritor chileno, Francisco Coloane. A cidade é bem pequena e você pode percorrê-la rapidamente, passando pela praça, a igreja São José e a feira de artesanato, e apreciando a baía com seus barcos de pescadores. A menos de quatro quilômetros de Quemchi está a Isla Aucar ou Ilha das Almas Navegantes – nome dado por Francisco Coloane já que na pequena ilha existe um cemitério.

Mas calma, não se assuste. Os cemitérios de Chiloé são a coisa mais bonitinha, muito coloridos e cheios de flores (ainda que artificiais). A ilha está localizada em meio a um alagado e, para alcançá-la, precisamos atravessar uma ponte de madeira de cerca de 500m que torna o cenário ainda mais interessante. Enquanto cruzamos a ponte, é possível observar algumas das aves endêmicas e migratórias. A ilha é mais um dos lugares místicos e espirituais de Chiloé e guarda muitas histórias. Ali, escondidos entre as árvores, estão a Capilla Nuestra Señora de la Merced e o pequeno cemitério da Ilha de Aucar.

Isla Aucar, Chiloé

Isla Aucar, Chiloé | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Isla Aucar, Chiloé

Isla Aucar, Chiloé | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Castro

Castro é uma das cidades mais antigas do Chile, tendo sido fundada em 1567 pelo conquistador espanhol Martín Ruiz de Gamboa. Na capital do arquipélago vivem mais de 40.000 chilotas e muitos outros chilenos que chegaram na pandemia em busca de uma vida mais tranquila e próxima da natureza. Além do aeroporto, Castro tem toda infraestrutura com hospital, diversos restaurantes e até shopping. Eu não tive essa oportunidade, mas recomendo muito começar com um walking tour por Castro e depois caminhar pela cidade, sem compromisso.

Os principais atrativos são as casas em palafitas. Chiloé já teve muito mais casas assim. Eram um recurso para os pescadores que não podiam comprar terras, sendo construídas em bairros mais marginais e sobre a água, onde não havia “dono”. Ademais, tinham a estrutura ideal para que os pescadores descessem e pegassem seus barcos na porta de casa. Até hoje as palafitas não têm título de propriedade.

Recentemente, as casas em palafitas ganharam fama e foram passando por um processo de gentrificação. Muitos dos antigos moradores já não estão mais ali e várias delas transformaram-se em hotéis, restaurantes, cafés e lojas. As palafitas mais fotografadas estão nos bairros de Pedro Montt e Gamboa. Nos dois casos há mirantes de onde você pode observá-las. Outra opção é fazer um passeio de barco e então observar as casinhas a partir da baía.

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Palafitas de Puerto Montt, Castro | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

A Plaza de Armas é o coração de Castro. A partir dela a cidade foi se desenvolvendo. Ali está a Igreja de São Francisco, uma das 16 igrejas de Chiloé reconhecidas como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O tom amarelo no exterior chama a atenção. Mas por dentro ela é sóbria como as outras e toda de madeira. Chiloé tem hoje cerca de 70 igrejas, mas foi-se o tempo que eram 150! Todas foram construídas com a mesma técnica, em madeira, mas cada uma delas é diferente.

Igreja de Castro

Igreja de Castro e passeio de barco | Fotos: Sernatur Chile e Viajar Verde

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Dalcahue

Esta pequena cidade está a cerca de 25 min de carro de Castro e também merece uma visita. Dalcahue também é banhada pelo mar, portanto, vale uma caminhada pela orla. Ali está a Feira Artesanal, que vende exclusivamente produtos feitos em Chiloé – destaque para os casacos e cachecóis de lã e as cestarias. Logo ao lado fica a Cocineria Dalcahue, que serve pratos típicos chilotas.

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Feira artesanal de Dalcahue | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Seguindo em frente, você encontra o Museu Etnográfico de Dalcahue, inaugurado em 1985, que conta um pouco da história de Chiloé e de suas pessoas. A cidade também tem sua igreja, esta toda branquinha, que fica, claro, em frente à praça.

igreja de Dalcahue

Igreja de Dalcahue | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Quinchao

Quinchao é uma ilha que fica quase na frente de Castro. Para chegar a ela pegamos um ferry em Dalcahue, por isso é um ótimo passeio para você combinar. São apenas 5 minutos para atravessar até Quinchao. A ilha se destaca por suas paisagens e pelos povoados rurais. Estivemos na comuna de Curaco de Velez, mas você pode esticar também até Achao, que fica do outro lado da ilha.

A grande delícia do passeio foi a visita e almoço no Agroturismo El Medan. Fomos recebidos com muito carinho pela Glória e sua família e tivemos a oportunidade de saborear algumas das delícias tradicionais chilotas, como o milcao (uma espécie de pão feito com batatas, que pode ser frito ou não). Eles também oferecem passeios no campo e uma cabana para quem quiser se hospedar e viver uma experiência rural.

Quinchao Chiloé

Restaurante El Medan e igreja de Curaco de Vélez na Ilha Quinchao

Ancud

Esta na verdade é a primeira cidade visitada pelos turistas, já que fica no extremo norte da Isla Grande de Chiloé, e portanto, mais próxima a Chacao, onde chega o ferry. Ancud foi capital de Chiloé até 1982 e continua sendo a segunda cidade mais importante do arquipélago. Caminhando por lá você pode visitar o Forte de Santo Antônio, o Museu das Igrejas de Chiloé, passear pela costanera e aproveitar a gastronomia local.

Ancud Chiloé

Ancud, Chiloé | Foto: Los Lagos Travel

Mas o maior motivo que leva viajantes a Ancud são as pinguineras de Puñihuil. De Puñihuil partem os passeios de barco em direção ao Monumento Natural de los Islotes de Puñihuil – o único lugar no mundo onde pinguins Humbolt e de Magalhães se reproduzem em um mesmo espaço. É importante levar em conta que os pinguins só estão lá durante o verão, principalmente em janeiro e fevereiro. O passeio também permite o avistamento de animais como a lontra felina, gaivotas, ganso-de-magalhães, biguás e gaivotas dominicanas.

Pinguineras de Puñihuil

Pinguineras de Puñihuil

Parque Nacional Chiloé

Como comentei acima, a natureza exuberante é um dos encantos de Chiloé. O Parque Nacional Chiloé foi fundado em 1982 e protege uma área de mais de 43 mil hectares no lado oeste da Isla Grande de Chiloé, voltado para o Oceano Pacífico. Ele está dividido em 3 setores e algumas áreas estão abertas à visitação para, principalmente, atividades de trilha e camping. A vegetação que predomina é a selva valdiviana, um ecossistema típico Chileno que é basicamente uma floresta em região temperada.

Nós fizemos a Trilha do Tepual, no Setor Chanquin, que leva no máximo 1 hora (ida e volta) e é super tranquila para iniciantes. Tivemos a oportunidade de ver a flora nativa, como os tepus, o arrayán e o alerce. Alguns do grupo tiveram a grande sorte de ver um guiña (ou gato chileno), mas eu fiquei só na vontade. A fauna nativa do parque também é bem diversa, incluindo espécies endêmicas de Chiloé, como o zorro chilote (a menor raposa do Chile). Em algumas áreas do parque e arredores vivem comunidades indígenas Huilliches que recebem os viajantes compartilhando sua cultura. Essas áreas são de mais difícil acesso e a hospedagem é em camping ou cabanas.

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A trilha El Tepual, no Parque Nacional Chiloé, é parcialmente acessível | Foto: Viajar Verde

Você pode ainda aproveitar a ida ao parque e visitar mais alguns atrativos que estão no caminho. Eles incluem a pequena cidade de Chonchi, com sua igreja patrimônio da UNESCO; o lago Huilinco; a pequenina Cucao, à beira-mar, com apenas 450 habitantes e ainda um almoço no restaurante familiar e rural Tradiciones Morelia. Para quem faz questão de lugares instagramáveis, a poucos minutos de Cucao está o famoso Muelle de Las Almas – um píer com vista para o mar. Esteja preparado para possíveis filas no verão.

Muelle de Las Almas

Muelle de Las Almas, Chiloé | Foto: Chile Travel

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Praia de Cucao | Foto: Los Lagos Travel

Onde se hospedar em Chiloé

Fiquei hospedada no Hotel Parque Quilquico, que fica na Península de Rilán, em Castro. O hotel é um charme, com quartos super aconchegantes e uma vista especial para a enorme área verde que o cerca. Além disso, o Parque Quilquico tem diversos prêmios e reconhecimentos por suas práticas de sustentabilidade, que incluem a valorização da cultura e da comunidade local e o cuidado com o meio ambiente. Foi uma estadia realmente especial!

Hotel Parque Quilquico

Hotel Parque Quilquico | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Para quem busca outras opções com charme e conforto, o Refugio Pullao e o Ocio são dois hotéis incríveis. O primeiro fica na beira da Bahia Pullao e é todo dedicado ao avistamento de aves – desde a arquitetura, que favorece a aproximação dos pássaros, até os equipamentos disponíveis para observação. O dono, Carlos, nos mostrou orgulhoso o lugar especial que desenvolveu ali. O Ocio também tem uma vista privilegiada e fica bem de frente para a cidade de Castro. À noite é possível observar a cidadezinha toda iluminada. Os quartos são super amplos e dignos de cinema.

Refugio Pullao

Refugio Pullao com a vista para o humedal e a Baía Pullao | Foto: Ana Duék, Viajar Verde

Se a sua proposta é se hospedar em um lugar mais econômico, não se preocupe. A ilha tem acomodações para todos os gostos e bolsos. Por lá você encontra albergues, hospedagens rurais em casas de família e também os charmosos hotéis nas palafitas.

Turismo Rural em Chiloé

Vale lembrar que o Turismo Rural é um dos grandes destaques de Chiloé e que, claro, este é o destino ideal para isso. Cada vez mais famílias recebem viajantes para hospedar ou comer em suas casas e restaurantes familiares. Tudo é preparado com o tradicional acolhimento chilota e produtos locais, frescos e orgânicos.

Viajei a convite da Sernatur Los Lagos

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Sobre o Autor

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?