Destino Internacional

8 destinos imperdíveis no Equador, o país dos quatro mundos

destinos imperdíveis no Equador
Isla Bartolomé, Galápagos Foto: Ana Duék | Viajar Verde
Escrito por Ana Duék

Menor que o estado do Rio Grande do Sul, o Equador é um país ainda pouco desejado pelos brasileiros. Mas quando descobrimos que esse pequeno país guarda algumas das paisagens mais lindas, das melhores comidas e das culturas mais diversas da América Latina, é fácil se apaixonar. O Equador surpreende os visitantes brasileiros porque ainda conhecemos pouco sobre o país e porque reúne, em um pequeno território, lugares incrivelmente biodiversos. Para quem busca desvendar muitos encantos latinos em uma só viagem, este é o país ideal. Reuni aqui alguns dos destinos imperdíveis no Equador, que agradam a qualquer viajante.

Além de ser o “país da metade do mundo“, o destino também se autointitula o “país dos quatro mundos” com seu território dividido em Amazônia, costa, Andes e Ilhas Galápagos. Equatorianos adoram dizer também que, por lá, você pode tomar café da manhã em Galápagos, almoçar na praia, jantar na serra e dormir na Amazônia, já que as distâncias são relativamente curtas. Com a maior biodiversidade por quilômetro quadrado do planeta, o Equador é realmente um paraíso para os viajantes que amam combinar cultura, história, cidades e natureza em uma mesma aventura. Há ainda o grande encanto de estarmos circulando realmente na metade do mundo, entre os hemisférios norte e sul.

Regiões naturais do Equador

Regiões naturais do Equador: Galápagos, Costa, Serra e Amazônia | Foto: Ecología Verde

O que você precisa saber para viajar para o Equador?

Em primeiro lugar, é importante esclarecermos a questão da segurança no Equador. Embora o país esteja vivendo episódios de violência por conta da ampliação do domínio do tráfico na região e o número de homicídios tenha aumentado nos últimos anos, esta situação está concentrada principalmente nas províncias da costa, como Guayas (onde fica Guayaquil), El Oro, Manabí, Esmeraldas e Los Rios. O que realmente passou a chamar atenção da mídia, é que o Equador já foi um dos países mais calmos e seguros da América Latina. A capital Quito segue sendo uma das mais seguras da região, com uma taxa de homicídios de 4,83 por 100 mil habitantes. A mesma taxa é de 34,3 na Bahia e 21,1 no estado do Rio de Janeiro, por exemplo. *(Veja no final deste texto o meu vídeo sobre o assunto!)

Neste ranking das cidades mais perigosas do mundo, Quito aparece em 48º lugar, bem depois do Rio de Janeiro (7), Fortaleza (9), Salvador (10), Recife (13), Lima (22), Porto Alegre (23) e São Paulo (25). Portanto, se você viaja para o Rio ou São Paulo, pode ter certeza de que estará muito mais seguro em algumas cidades do Equador!

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El Panecillo Quito

El Panecillo, em Quito. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

Qual a moeda do Equador?

Desde janeiro de 2000, o Equador é um país dolarizado, em uma resposta à grave crise econômica que atravessava o país. Mas não se preocupe com altos gastos. Com exceção de Galápagos, um destino mais caro em função da alta procura dos estrangeiros, o Equador oferece possibilidades para todos os bolsos. Apesar de abrigar diversos hotéis de luxo e restaurantes “estrelados”, o país também tem restaurantes honestos, com pratos a 3 dólares, e uma corrida de 10 minutos de Uber em Quito custa menos de US$ 4.

Recomendo viajar para o Equador com o cartão Wise. Você pode abrir sua conta gratuitamente clicando aqui. Além de ter tarifas mais baixas, você pode depositar na sua conta em reais e sacar diretamente em dólar em qualquer caixa eletrônico – ou usar o cartão Wise como débito em qualquer estabelecimento no Equador.

Brasileiros não precisam de visto para entrar no Equador. E, como o país é associado ao Mercosul, podemos entrar apenas com a identidade.

Para entrar em Galápagos, porém, é preciso adquirir seu cartão TCT (Tarjeta de Control de Tránsito) e pagar a taxa ambiental no valor de US$ 50 (até 31.07.2024) ou US$ 100 (a partir de 1.08.2024) para residentes do Mercosul. Expliquei detalhadamente nessa matéria como fazer estas etapas.

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Los Tuneles, Ilha Isabela, em Galápagos. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

Confira agora alguns dos destinos imperdíveis no Equador que você precisa conhecer!

1. Andes equatorianos

A Cordilheira dos Andes atravessa o coração do Equador separando a Amazônia da costa. Ali estão algumas das mais belas paisagens do país, com seus picos nevados e vales verdes formados pelos páramos, bioma encontrado apenas no Equador, Colômbia, Peru e Venezuela. Os Andes equatorianos também abrigam algumas das montanhas mais altas da América Latina, como o vulcão Chimborazo, a 6.263 m de altitude (a mais alta montanha do mundo, se medida desde o topo até ao centro da Terra); e o vulcão Cotopaxi, com sua forma cônica perfeita, a 5.897 metros.

Esta região, também conhecida como serra, contempla dez províncias, que seriam os estados do Equador. Entre elas estão Carchi, Imbabura, Cotopaxi, Tungurahua, Chimborazo, Cañar, Azuay, Loja, Bolívar e Pichincha, onde fica a capital, Quito. Um dos grandes destaques dos Andes é a Avenida dos Vulcões, que ganhou este nome do naturalista e explorador Alexander Von Humboldt, em 1802. Ela reúne mais de 70 vulcões, dos quais 15 seguem ativos, ao longo de cerca de 300 km. Entre os vulcões mais imponentes da região estão o Cotopaxi, Chimborazo, Quilotoa, Antisana, Los Illinizas e Cayambe. Na Avenida encontramos deliciosas haciendas típicas para você se hospedar e viver o espírito da vida rural, enquanto descansa das trilhas e aventuras. Sim, para os aventureiros, a região é certamente um “prato cheio” com parques nacionais e reservas, trilhas para mountain bike e, claro, várias opções para montanhismo.

Além das surpreendentes paisagens e da vasta biodiversidade dos Andes, a região segue preservando sua rica cultura, que apresenta um sincretismo entre as tradições e crenças indígenas e a herança espanhola. Diferentes etnias vivem hoje na região andina. Atualmente, cerca de 90% da população equatoriana se considera indígena (25%) ou mestiça (65%). O grande encanto da serra é ver como a gastronomia, as vestimentas, os artesanatos, as festas, a música se diferenciam das outras regiões.

vulcão Quilotoa

Vulcão Quilotoa: uma das belezas dos Andes equatorianos. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

2. Quito

A capital equatoriana é um destino mágico e surpreendente. Foi a primeira capital que teve seu centro histórico reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO, em 1978, e ele guarda, até hoje, um dos mais bem preservados conjuntos arquitetônicos históricos da América Latina. São mais de 60 igrejas, capelas, mosteiros, conventos e casas capitulares, além de lindos casarões tombados, praças, ruas de paralelepípedos e muitas histórias para contar. Coloque sapatos confortáveis e vá explorar o centro de Quito a pé!

Mas prepare o fôlego! Quito é a capital mais alta do mundo (se considerarmos que La Paz é apenas a capital administrativa da Bolívia), localizada a 2.850 metros, e guarda muito da cultura e gastronomia andinas, que hoje constituem uma miscigenação entre as heranças e tradições indígenas e os costumes trazidos pelos espanhóis no período das invasões. Em Quito está também o marco da linha do Equador, que é estabelecido oficialmente pelo complexo turístico Ciudad Mitad del Mundo, na paróquia de Calacali. No entanto, pesquisadores descobriram mais tarde que a verdadeira latitude zero fica a poucos quilômetros dali, no Monte Catequilla, onde, muito antes, os Incas já tinham reconhecido como metade do mundo.

Além de seu patrimônio histórico, Quito é uma cidade vibrante e moderna, que se destaca como um importante centro cultural e econômico. Nos arredores do centro histórico estão bairros mais modernos, como o coração financeiro da cidade, La Carolina. Um lugar agradável e seguro para caminhar, La Carolina abriga o famoso Jardim Botânico da cidade, que reúne exemplares da biodiversidade de todo o Equador, além de shoppings, bares e restaurantes.

A localização de Quito, bem no coração do Equador, também torna a cidade um ponto de partida ideal para desvendar diversos cantos do país. De carro, em poucas horas, é possível alcançar o Parque Nacional Cotopaxi, a charmosa Otavalo, a Reserva da Biosfera do Chocó Andino de Pichincha, Papallacta ou os diversos vulcões da região andina. De Quito, o voo até a Amazônia leva apenas 45 minutos.

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O charmoso Centro Histórico de Quito é delicioso para caminhar. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

3. Cuenca

Cuenca é a terceira maior cidade do Equador, mas ainda mantém a tranquilidade e segurança de interior. Escondida em um vale no meio dos Andes e cercada por quatro rios, Santa Ana de los Quatro Ríos de Cuenca é reconhecida como a cidade das artes do Equador, além de ser, possivelmente, a mais católica do país.

Capital da província de Azuay, ela celebra uma mistura entre as culturas indígenas Cañari e Inca e a influência espanhola. Cuenca ficou praticamente isolada até os anos 1920, quando o primeiro carro apareceu por ali, o que certamente ajudou na sua conservação. O centro histórico também foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1999 e reúne igrejas surpreendentes, além de mercados de flores e alimentos e bares e restaurantes com mesinhas nas calçadas, que deixam o clima da cidade com um ar europeu.

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Mercado das flores em Cuenca. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

Cuenca tem sido reconhecida pela produção de “chapéus Panamá”. Sim, não se engane: os chapéus Panamá são na verdade originários do Equador e se chamam chapéus de palha toquilla (sombreros de paja toquilla). Foram reconhecidos em 2012 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade e, apesar de Cuenca estar deitando-se na fama pela produção intensa e de qualidade, a origem da palha e do chapéu vem da província de Manabí, na costa Equatoriana. Em Cuenca é possível visitar fábricas, como a Sombreros Ortega, ou ver pequenas comunidades, como a de El Boquerón, tecendo o sombrero na mão.

Além de todos os encantos culturais, arquitetônicos e gastronômicos (Cuenca também tem restaurantes incríveis e até estrelados!), a cidade também tem por perto, a apenas 30km, o Parque Nacional Cajas, um dos mais lindos do país! Ele é uma verdadeira celebração ao bioma do páramo e reúne mais de 200 lagos glaciais e uma grande variedade de flora e fauna andinas. Há trilhas mais simples e outras mais longas.

Parque Nacional Cajas

Parque Nacional Cajas, em Azuay. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

4. Ilhas Galápagos

Localizadas no Oceano Pacífico, a cerca de 1.000 quilômetros da costa do Equador, as Ilhas Galápagos são, sem dúvidas, um dos destinos mais surpreendentes do mundo para os amantes da natureza e da vida selvagem. As paisagens vulcânicas de Galápagos, combinadas com as praias de areia branca e águas cristalinas, proporcionam cenários únicos e ideais para a observação de plantas e animais e para o ecoturismo. Prepare-se para avistar espécies icônicas como as tartarugas gigantes, iguanas marinhas e terrestres, os patolas-de-pés-azuis, pinguins das Galápagos, leões marinhos de Galápagos e diversos tipos de aves endêmicas, incluindo o famoso tentilhão de Darwin. Muitas das espécies são endêmicas, que não podem ser encontrados em nenhum outro lugar do planeta.

O arquipélago é formado por 13 ilhas principais, seis menores e inúmeras ilhotas. Portanto, tenha consciência de que você não vai conhecer tudo de Galápagos em apenas uma visita. Por isso, é importante pesquisar bastante e escolher as ilhas que quer conhecer, as aventuras que quer fazer, os animais que quer avistar e, principalmente, se o roteiro certo para você é por terra ou em cruzeiro.

Eu fiz das duas formas e posso dizer que ambas são muito especiais e têm suas vantagens e desvantagens. O grande benefício de estar em um cruzeiro é a mobilidade e o fato de podermos visitar mais ilhas. Algumas delas realmente só permitem a entrada destes barcos maiores. Em contrapartida, estar baseado nas ilhas te possibilita interagir de perto com os galapagueños, experimentar diferentes restaurantes e montar o roteiro da forma como quiser. Lembrando que as ilhas habitadas são Isabela, Floreana, San Cristóbal e Santa Cruz.

Recomendo deixar, no mínimo, 5 dias para visitar este arquipélago surpreendente, lembrando que você precisa de um tempo para locomoção entre as ilhas. Os voos para Galápagos partem de Quito e de Guayaquil.

Onde ficar em Galápagos:
Angermeyer Waterfront Inn – Ilha Santa Cruz
Hotel Casita de La Playa – Ilha Isabela
Finch Bay – Ilha Santa Cruz
Iate La Pinta – roteiros variados
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Ilha Sombrero Chino, em Galápagos. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

5. Amazônia

Nem todo mundo lembra da Amazônia quando pensa no Equador. Mas a verdade é que, por lá, a Amazônia está “mais perto” do que em qualquer outro país. Afinal, são apenas 40 minutos de voo desde a capital até a cidade de Coca. Há também quem tope fazer a viagem de cerca de 5h30 por terra.

A Amazônia equatoriana abrange aproximadamente um terço do país, seis províncias, e é tão biodiversa quanto em toda a América do Sul. Puerto Francisco de Orellana, carinhosamente conhecida como Coca, recebe os voos da capital e funciona como um hub para os viajantes. A partir dali, a maioria deles pega um barco local e sobe ou desce o Rio Napo até o lodge escolhido.

Na Amazônia também há diferenças de espécies, atividades e paisagens, dependendo da região que escolher visitar. Eu estive na região do Parque Nacional Yasuní, a maior área protegida do Equador e uma das mais biodiversas do mundo. Por lá é possível fazer diversas trilhas, canoagem, visita a comunidade indígena Kichwa, além de observar animais como o sagui-pigmeu (menor espécie macaco do mundo), bicho preguiça, sapo venenoso do Equador, mico de cheiro, guariba vermelho, pirarucu, jacaré-açu, além de uma diversidade de aves e insetos.

Atualmente, onze etnias de povos indígenas vivem na Amazônia equatoriana e muitos deles já trabalham com o turismo de base comunitária.

Onde ficar na Amazônia:
La Selva Eco Lodge & Retreat
destinos imperdíveis no Equador

Saimiri, ou mico-de-cheiro, no La Selva Ecolodge & Retreat. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

6. Papallacta

A 3.300 metros de altitude sob o nível do mar, em meio ao Parque Nacional Cayambe Coca, no cantão de Quijos, está localizado o pequeno pueblo de Papallacta. Menos de mil pessoas vivem neste lugar mágico que é banhado por águas termais que brotam do solo a mais de 40º C. Papallacta vem se tornando um importante destino para o turismo na região andina, já que está localizada a apenas uma hora de Quito e exatamente no caminho até a Amazônia equatoriana. Na realidade, o vilarejo é a porta de entrada para a região, já que faz parte da província Amazônica de Napo.

Mas por ali ainda prevalece o ecossistema dos páramos, presente em altitudes entre 2.900 e 5.000 metros. Ele é o responsável pelas paisagens incríveis de Papallacta e também por absorver o grande volume de água responsável por abastecer quase toda a capital. Diversas lagoas e cachoeiras, além de trilhas e uma biodiversidade única fazem o destino ser ideal para o ecoturismo.

Mas o grande atrativo de Papallacta ainda são as águas termais proporcionadas pela presença próxima dos vulcões Cayambe e Antisana. Além das piscinas naturais dos hotéis e termas privativas, você também pode visitar os Termales Santa Catalina, que pertencem à própria comunidade local. Está aberto diariamente das 6 às 22h e a entrada custa US$ 5.

Onde ficar em Papallacta:
Hostería Pampallacta
Mamallacta Paramo Lodge
Laguna de Papallacta

Laguna de Papallacta. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

7. Chocó Andino de Pichincha

A Reserva da Biosfera do Chocó Andino de Pichincha é a sétima Reserva da Biosfera do Equador e está localizada a apenas 2 horas de carro de Quito. Estima-se que o Chocó Andino abrigue mais de 18 mil pessoas, 700 espécies de aves, 140 espécies de anfíbios, 100 espécies de mamíferos e 40 de répteis. O Chocó Equatoriano faz parte do hotspot de biodiversidade Tumbes-Chocó-Magdalena, também conhecido como Chocó biogeográfico, que se estende pela costa do Pacífico por 1.500 km, do sul do Panamá ao norte do Peru, e é um testemunho da impressionante diversidade de vida no noroeste da América do Sul.

Esse é um delicioso destino para se visitar tão pertinho da capital. Ao mesmo tempo, apresenta paisagens de floresta nublada, com humidade perene de 90%, que são muito diferentes para nós brasileiros. O turismo vem se tornando uma alternativa cada vez mais importante de conservação para a região e de renda para os moradores locais. Além de hotéis e atrativos, podemos encontrar no Chocó Andino projetos de turismo comunitário, como o da comunidade Yunguilla.

Nesta região habitam espécies de animais emblemáticos do Equador, como o urso de óculos, o o galo-da-serra-andino, o puffleg-de-peito-preto, os olingos, as jaguatiricas e inúmeros insetos, anfíbios e répteis.

Onde ficar no Chocó Andino:
Mashpi Lodge
Floresta nublada

Floresta nublada no Mashpi Lodge. Foto: Ana Duék | Viajar Verde

8. Otavalo

Localizada na província de Imbabura, no norte do Equador, é uma cidade conhecida mundialmente por seu vibrante mercado de artesanato indígena, considerado um dos maiores e mais importantes da América Latina. A Plaza de los Ponchos, ou Mercado Centenário, se transforma em um espetáculo de cores e cultura, onde artesãos locais vendem uma variedade impressionante de produtos, como têxteis, roupas, joias, tapetes e esculturas, todos feitos à mão com técnicas tradicionais transmitidas por gerações. O Mercado de Otavalo não é apenas um lugar de compras, mas também uma oportunidade de encontro cultural com as comunidades indígenas de Otavalo.

Além do famoso mercado, Otavalo oferece oportunidades incríveis de ecoturismo e visitas a comunidades da região. A cidade é cercada por uma paisagem deslumbrante de montanhas, lagos e vales, onde é possível fazer trilhas, passeios de barco e pesca e piqueniques. Viajantes também podem conhecer pueblos ao redor da cidade, como Peguche, Agato e Ilumán, e ver de perto o processo de fabricação de artesanatos. Quem está com pouco tempo, pode visitar Otavalo em um bate-e-volta a partir de Quito.

Onde ficar em Otavalo:
Hotel Otavalo
Otavalo Equador

Mercado indígena de Otavalo | Foto: Ministério do Turismo do Equador

Com quem ir para o Equador:

Deixo aqui minhas recomendações de duas agências incríveis que me ajudaram a conhecer o Equador de forma mais especial e também responsável.

Quinti: operadora de turismo que desenvolve itinerários personalizados e experiências autênticas com anfitriões locais. É focada no turismo responsável e trabalha com compromisso com o respeito, dignidade e consciência. Quinti foi fundada pela empresária Lis Ramirez e ganhou, em 2023, o Prêmio de Turismo Responsável da WTM Latin America por suas experiências sensoriais.

Neotropic Expeditions: operadora com anos de experiência no Equador e em Galápagos, especializada em criar experiências diferenciadas e roteiros de aventura que conectam os visitantes à rica biodiversidade e cultura do país. As viagens são cuidadosamente planejadas para gerar impactos positivos para as comunidades locais e promover uma interação significativa com a natureza.

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Sobre o Autor

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?

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