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Metade dos patrimônios culturais e naturais estão ameaçados

Foto: blog.citrushills.com

Das 229 áreas patrimônio protegidas pela UNESCO hoje, pelo menos 114 estão ameaçadas seriamente, segundo um relatório publicado pela organização mundial WWF. Os riscos vêm de atividades industriais nocivas, como pesca predatória, exploração e extração de petróleo e gás, mineiração, uso não sustentável da água e exploração madeireira ilegal. Apesar de áreas de patrimônio histórico e natural serem reconhecidas como símbolos de preservação, o relatório destaca que quase metade delas enfrentam riscos graves e chama por uma ação global urgente e coletiva.

Onze milhões de pessoas dependem dessas áreas para sobrevivência e podem ser impactadas diretamente e negativamente por atividades industriais depredatórias. O relatório lembra ainda a importância entre conservação e desenvolvimento econômico sustentável. “Áreas protegidas constituem um importante estoque de capital natural, social e cultural que podem reduzir a pobreza (…) O turismo, em particular, é crítico para economias emergentes e áreas protegidas bem geridas são ativos-chave para a indústria sustentável do turismo”.

Veja 8 patrimônios mundiais ameaçados:

1. A Barreira de Corais de Belize

Foto: www.sportdriver.com

2. Reserva de Caça Selous, Tanzânia

Selous Game Reserve

3. Parque Nacional de Phong Nha-Ke Bang, Vietnã

Foto: www.audleytravel.com

4. Parque Nacional Virunga, República Democrática do Congo

Foto: wwf.panda.org

5. Arquipélago de Fernando de Noronha, Brasil

Foto: Ana Duék

6. Parque Nacional Shiretoko, Japão

Foto: de.wikipedia.org

7. Rennell Oriental, Ilhas Salomão

Foto: news.xinhuanet.com

8. Mar Frísio, Alemanha, Dinamarca e Holanda

Foto: www.waddensea-worldheritage.org

Assista ao documentário Virunga, uma história real sobre ambientalistas, paramilitares e a luta pelo controle das riquezas naturais dos Congo, no Netflix:

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Sobre o Autor

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?