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Península de Maraú: o que fazer no paraíso baiano

Península de Maraú
Ilha do Campinho na Península de Maraú | Foto: Viajar Verde
Escrito por Ana Duék

Uma faixa estreita de terra separa a terceira maior baía do Brasil, a Baía de Camamu, de praias paradisíacas de areias brancas e muitos coqueiros no litoral sul da Bahia. É a Península de Maraú, um destino que vem ficando famoso, mas ainda se beneficia do difícil acesso e do controle nas construções para preservar sua autenticidade, natureza e encantos.

Chegar à Península de Maraú não é tarefa fácil. Requer paciência, um veículo adequado e vértebras no lugar para aguentar os buracos da rodovia BR-030, que começa em Brasília, mas chega a Maraú aos pedaços. O tempo e esforço, sem dúvidas, recompensam com paisagens únicas e os sons da natureza. E você acaba agradecendo por encontrar um cantinho tão especial onde os ônibus lotados de turistas ainda não conseguem alcançar.

Península de Maraú

A tranquilidade da Praia do Cassange, na Península de Maraú | Foto: Viajar Verde

Neste guia você vai ver:

1. Sobre a Península de Maraú
2. Como chegar
3. Quando ir e dicas para se programar
4. O que fazer na Península de Maraú
5. Onde se hospedar

1. Sobre a Península de Maraú

Localizada 270 km ao sul de Salvador e cerca de 120 km ao norte de Ilhéus, a Península de Maraú está localizada na região turística da Bahia conhecida como a Costa do Cacau. Provavelmente você vai ler na internet ou chegar por lá e ainda encontrar plaquinhas que indicam a Costa do Dendê, de onde o destino fazia parte até uma mudança recente no início de 2020. A questão é: dendê e cacau não faltam por lá!

Uma das áreas mais preservadas da Bahia, a Península é cercada por praias desertas e outras mais movimentadas, áreas de corais, piscinas naturais, manguezais, estuários, pequenas ilhas, Mata Atlântica e até cachoeira. Um destino para quem ama sol, descanso na natureza, passeios de barco e aventuras leves, como trilhas, Stand Up Paddle e quadriciclo.

Na Península hoje vivem pouco mais de 20 mil habitantes, divididos em pequenas comunidades. Durante muito tempo a maioria dos jovens saía de lá para as grandes cidades em busca de estudo, emprego e oportunidades. Hoje, com o turismo tornando-se uma realidade na região, muitos marauenses têm permanecido com suas famílias.

O turismo passa bem longe do centro da cidade de Maraú, onde o tempo parece que parou. Possivelmente você só irá avistá-lo de longe, se fizer um passeio de barco até a famosa Cachoeira do Tremembé. Mas a Península tem diversos distritos e comunidades que merecem a sua visita.

Península de Maraú

Maraú observada de longe | Foto: Viajar Verde

2. Como chegar

A melhor maneira de chegar até a Península de Maraú é voando até o aeroporto de Ilhéus e, em seguida, pegando um transfer ou alugando um carro até seu destino final. Serão cerca de 2h30 na estrada. Vindo por Salvador a distância é bem maior: 270 km e 6 h de carro. É bem possível que sua pousada ofereça a possibilidade de marcar um transfer, ou você pode consultar alguma das agências locais, como a Marau Tours. Prepare o bolso, pois a distância é longa e a estrada não ajuda. Ida e volta (a partir de Ilhéus) podem sair acima de R$ 800 (um carro para até 4 pessoas).

Se você quiser fazer da maneira mais econômica possível, pode pegar um ônibus saindo do Terminal Rodoviário de Ilhéus até Camamu, por valores entre R$ 30 e R$ 40. Chegando em Camamu você precisará pegar uma lancha rápida de linha, que sai de hora em hora para Barra Grande (a vila principal de Maraú) – também no valor de R$ 40.

Embora eu não seja muito adepta das viagens de carro, estar motorizada (de preferência com um 4×4) na Península é o melhor caminho para quem quer se locomover com mais tranquilidade entre as praias e atrativos. São poucas opções de taxis e muitos passeios não buscam diretamente na pousada.

3. Quando ir para a Península de Maraú e dicas para se programar

O litoral da Bahia recebe visitantes o ano inteiro com poucas variações de temperatura. Embora os meses mais frios sejam junho em julho, com temperaturas alcançando entre 21°C e 24°C, não podemos dizer que chegue a ser um inverno rigoroso. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, mas os meses mais secos em geral são janeiro e fevereiro e, portanto, é a época em que as águas ficam mais cristalinas para observar os peixes nas piscinas naturais.

É bom lembrar apenas que, de dezembro a março, temos a alta temporada e o destino pode estar mais cheio e os preços mais altos. No meio do ano algumas pousadas e restaurantes podem não funcionar por causa da baixa temporada.

O mais importante na sua decisão de quando ir para a Península de Maraú, porém, deve ser a fase da lua e a tábua de marés. Todo o litoral da Bahia sofre grande influência das marés, que podem variar em mais de 2 metros de diferença. Elas vão impactar diretamente nas suas experiências de praias, passeios de barco, snorkeling ou mergulho, por isso, é muito importante se programar de acordo com elas.

Dicas para organizar a programação:

– programe-se para estar lá durante ao menos uma lua cheia ou lua nova. Nesses dias temos a Maré Grande (ou Maré Viva), quando ela chega a seu nível mínimo, possivelmente 0,0 m ou 0,1 m. É nesses momentos que as piscinas naturais ficam realmente visíveis (o ideal é que a maré esteja no máximo em 0,5 m).

– reserve os dias de lua cheia e lua nova para visitar as piscinas naturais de Taipu de Fora e a Praia de Algodões e os dias de Maré Morta (quando a amplitude das marés é menor) para os passeios de barco – mas confira sempre com seu barqueiro ou agência os melhores dias para sair de barco.

– as marés variam normalmente com a diferença de 6 horas, mas esses horários não são fixos. Portanto, é preciso checar o horário exato em que a maré estará em seu nível mais baixo no dia desejado.

Península de Maraú

Piscinas naturais de Taipu de Fora | Foto: Viajar Verde

4. O que fazer na Península de Maraú

Taipu de Fora

Já que já estamos falando desta praia incrível, talvez uma das mais bonitas e principal atrativo da Península, continuemos então. Minha sugestão é realmente você começar organizando sua programação com a ida a Taipu, de acordo com o dia e horário da maré mais baixa, e a partir daí, definir os outros dias.

Taipu de Fora é uma praia de areias durinhas, coqueirais e águas claras e calmas que se transformam quando a maré enche. Sim, parecem até duas praias diferentes. A praia fica perto da vila de Barra Grande e, quem está sem carro, tem a opção de pegar uma jardineira entre os dois locais. A passagem custa entre R$ 10 e R$ 12.50 por pessoa, dependendo na época do ano, mas não há horário certo de saída. O táxi custa cerca de R$ 60 no mesmo trajeto.

Para observar os peixes uma máscara e snorkel são suficientes, já que eles ficam bem no rasinho, encostados nos corais. Você pode alugar os equipamentos na areia da praia mesmo por R$ 15. Também são oferecidos coletes salva-vidas e nadadeiras, que eu sou contra porque perturbam a vida marinha e os corais desnecessariamente. O tempo de maré baixa é curto, então programe-se para chegar na praia e ir logo aproveitar a piscininha. Depois você toma sol e tira fotos!

Taipu de Fora

Piscinas naturais de Taipu de Fora | Foto: Viajar Verde

Passeio de barco pelas ilhas da Baía de Camamu

Esse passeio cenográfico leva cerca de quatro horas e faz um tour pelas ilhas e praias que ficam voltadas para o interior da Península, na Baía de Camamu – a terceira maior baía do Brasil, depois da Baía de Todos os Santos e da Baía de Guanabara. É uma região bem linda e de paisagens diferentes das praias oceânicas, com águas paradas, translúcidas e grandes áreas de mangues preservados.

Você pode fazer esse passeio de duas formas: em escuna com outras pessoas ou em uma lancha privativa. Como estamos em época de pandemia, dei preferência à lancha privativa, que garantiu meu conforto e segurança. Várias empresas fazem o passeio nas duas versões, como a Maraú Tours e a Camamu Adventure. Fiz o tour com o comandante José Augusto (Whatsapp: (73) 99943-4597), que é craque no roteiro há muitos anos e faz um passeio bem especial, fugindo das multidões. Ele organiza o passeio saindo tanto do porto da Barra, quanto do porto do Jobel (para quem está mais perto das praias de Algodões e Cassange). Se entrar em contato com ele, diga que a Ana do Viajar Verde que indicou para que ele faça um preço de amigo 😉!

Ilha da Pedra Furada

Ilha da Pedra Furada | Foto: Viajar Verde

Durante o passeio nós visitamos as ilhas do Goió, Campinho, Sapinho e a Ilha da Pedra Furada. Nesta pedra, ao contrário da versão mais famosa que fica em Jericoacoara, não há filas e o cenário é ainda mais paradisíaco. Para entrar na pequena ilha, porém, pagamos uma taxa de R$ 5 de conservação.

A Ilha do Sapinho é a nossa parada para almoço. Alguns restaurantes se organizaram por lá e oferecem pratos bem similares. A pedida mais clássica é a lagosta que custa cerca de R$ 170, com acompanhamentos, em um prato bem servido para duas pessoas.

passeio ilhas de Camamu

Fotos: Viajar Verde

Cachoeira do Tremembé

Esse é mais um passeio para ser feito de barco, embora alguns poucos guias ofereçam a opção de trilha. Você pode também combiná-lo com o passeio pelas ilhas, o que deixa o dia mais intenso e cansativo, mas você ganha na economia (fazendo os dois juntos fica mais barato).

Para chegar até a Cachoeira do Tremembé, nós passamos de barco pelo Rio do Céu, que é formado por uma brecha estreita no mangue, deixando o percurso mais incrível. A região tem 33 km de manguezais preservados, onde vivem caranguejos, aratus, siris, ostras, lambretas e sururus.

Baía de Camamu

Passeio de barco até a cachoeira do Tremembé | Foto: Viajar Verde

A Cachoeira do Tremembé é surpreendente – uma queda de 30 metros que deságua diretamente na Baía de Camamu, formando o encontro do Rio Maraú com o mar. O interessante do passeio é que as lanchas descobriram um jeitinho de embicar embaixo da cachoeira e você pode tomar seu banho de dentro do barco, ou claro, optar por mergulhar no delicioso lago que se forma.

Cachoeira do Tremembé

Fotos: Viajar Verde

Meninos que moram na comunidade do Tremembé ficam na beira da cachoeira oferecendo para você fazer uma curtíssima trilha (menos de 5 minutos) até às piscininhas naturais na parte de cima. Não tente fazer sem um deles. As pedras escorregam e somente eles conhecem todos os macetes. O passeio custa R$ 15 e demora no máximo 40 minutos. Se você tiver uma papete ou sapatilha de borracha, vale à pena levar.

Vila de Barra Grande e por do sol na Ponta do Mutá

A vila de Barra Grande é o “centrinho turístico” da região, onde o comércio foi se estabelecendo por causa da chegada dos barcos e lanchas rápidas que vêm direto de Camamu. Mas não espere uma super infraestrutura! Barra Grande ainda é formada por poucas quadras e casas, ruas de areia e apenas o número necessário de restaurantes e pousadas. Há lojinhas, pequenos mercados e farmácias para resolver as principais necessidades. Se você quer estar perto do movimento, é o melhor lugar para ficar.

Vila de Barra Grande

Vila de Barra Grande | Foto: Viajar Verde

Em Barra Grande estão três das principais praias da Península e as que ficam bem na pontinha dela, fazendo a curva entre a baía e o mar aberto: a Ponta do Mutá, a praia dos Três Coqueiros e Bombaça. A Ponta do Mutá é indicada como um dos melhores lugares para se assistir o pôr do sol em Maraú. Com uma infraestrutura mais urbana e opções de quiosques mais simples e outros mais descolados, ela ainda consegue preservar algo de especial e remoto. É importante lembrar que o sol se põe cedo por lá (no máximo às 17h30) e é bom chegar com antecedência para garantir um bom lugar.

Pôr do sol na Ponta do Mutá

Pôr do sol na Ponta do Mutá | Foto: Viajar Verde

Barra Grande Península de Maraú

Ponta do Mutá durante o dia, sempre com águas calmas | Foto: Viajar Verde

Lagoa do Cassange e Lagoa Azul

Duas lagoas de água doce também são programas indispensáveis pela Península de Maraú para tirar o sal depois de um dia inteiro na praia. A Lagoa Azul fica em um lugar bem tranquilo, perto do povoado de Taipu de Dentro, e ganhou esse nome por sua transparência, que reflete o azul do céu. Todos dizem que ela é rica em lanolina, mas ninguém explica como um produto resultante da lã de ovelha foi parar em grandes quantidades por ali 🤔.

Lagoa Azul

Lagoa Azul | Foto: Viajar Verde

Na Lagoa do Cassange, as águas são mais escuras, mas o mergulho e a calmaria são tão gostosos quanto. Muita gente aproveita a lagoa também para fazer SUP. Como o próprio nome já diz, ela fica bem pertinho da Praia do Cassange, um pouco mais afastada de Barra Grande. Como estava hospedada na Pousada Lagoa do Cassange, tive o privilégio de ficar a pouquíssimos passos da lagoa e curtir alguns dias de pôr do sol por lá. A própria pousada deixa caiaques e pranchas de Stand-up-paddle disponíveis para nos aventurarmos.

Caiaque na Lagoa do Cassange | Foto: Viajar Verde

Praia do Cassange e Praia de Algodões

Essas são as duas praias mais distantes de Barra Grande ou, dependendo do ponto de vista, algumas das primeiras que você vai encontrar chegando de carro desde Ilhéus e Itacaré. São praias bem extensas, com muitos coqueiros, vazias, com raras construções. Ótimas para caminhadas! Nos momentos de maré alta, o mar pode ficar agitado, mas na maré baixa elas também ganham lindas piscininhas naturais em pontos específicos. Na Praia do Cassange, algumas piscinas se formam bem na frente da Pousada Lagoa do Cassange.

Como não há quiosques espalhados por essas praias, duas opções para você conhecê-las são: dando uma passada rápida de quadriciclo (lembrando que o quadriciclo vai pela rua de trás e não pela areia para proteger nossas tartarugas, ok? 😉) ou então pegando um day use em algum restaurante ou pousada na beira da praia. Em Algodões, muitos indicam o restaurante Obaê. No Cassange, a Pousada Lagoa do Cassange recebe visitantes apenas quando não está com ocupação completa. Então ligue para lá antes de ir! (73 99973-3903 | 73 99996-3275)

Praia do Cassange

Praia do Cassange com piscininhas | Foto: Viajar Verde

Trilhas, aventura e ecoturismo

Embora o turismo na Península de Maraú tenha se desenvolvido principalmente pelas praias, eu proponho que, se você tiver a oportunidade, procure conhecer o destino de outras formas, se aventurando e explorando a natureza. A maioria das agências locais vai oferecer exatamente os mesmos passeios. Mas, há também a oportunidade de fazer trilhas, ter surf e ainda aprender sobre a preservação das tartarugas com o Coração de Tartaruga.

Outra opção bem bacana é alugar uma das fat bikes elétricas da Gea E-Bike para pedalar. Dê preferência sempre a andar de bicicleta por dentro das vilas e das estradas. O valor para 3 horas de aluguel estava custando R$ 80 em novembro/2020, mas é possível que os valores mudem durante a alta temporada.

Evite pedalar nas areias das praias principalmente para proteger os ninhos de tartarugas. Você tem a possibilidade de alugar a bike em Barra Grande e, a partir dali, rodar por algumas horas, alcançando as praias de Barra Grande, Ponta do Mutá, Três Coqueiros e Bombaça. Nessas praias dificilmente há desova de tartarugas. Em todo caso, pedale sempre o mais próximo do mar possível (sem entrar na água, claro!), já que os ninhos normalmente ficam mais distantes.
bicicleta elétrica Maraú

Passeio de Fat Bike pelas praias da Península de Maraú | Foto: Viajar Verde

Sítio do Outeiro

Maraú, Itacaré, Taboquinhas e a região têm ficado conhecidas pela produção agroecológica, além de muitas ecovilas. O Sítio do Outeiro é um desses lugares onde a agrofloresta virou um espaço de produção sustentável de alimentos orgânicos, educação e, por que não?, turismo! Os donos, Marcio e Marisa, abrem o sítio para visitação sob reservas. Infelizmente não tive a oportunidade de conhecer esse lugar incrível, mas foi muito bem recomendado! Depois de uma trilha à pé, em meio à Mata Atlântica, com muitas informações sobre cultivo agroecológico e a vegetação local, os visitantes são convidados a experimentar o carro-chefe do sítio: o açaí orgânico com banana.

5. Onde se hospedar na Península de Maraú

A Península de Maraú tem uma ótima oferta de hotéis e pousadas. Mas esqueça os resorts! Por lá, por enquanto, ainda prevalecem os hotéis de poucos quartos, pousadas de charme ou familiares, casas ou campings. Ainda assim, há opções para todos os gostos e bolsos.

Fiquei hospedada na Pousada Lagoa do Cassange, lugar ideal para quem busca tranquilidade, natureza, silêncio, ótima comida e conforto com o espírito e aconchego da Bahia. Fica como minha sugestão também para famílias. As crianças costumam adorar a pousada porque ganham independência para brincarem livres e muito contato com a natureza.

Pousada Lagoa do Cassange

Pousada Lagoa do Cassange | Foto: Viajar Verde

Se você estiver sem carro, considere conversar com a pousada sobre as opções de transfer e transporte para passeios, ou então opte por uma hospedagem na vila de Barra Grande. Aqui estão também outras opções de acomodação na Península de Maraú.

 

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Sobre o Autor

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?