Destino Internacional

Roteiro no Vale Sagrado dos Incas para viajantes conscientes

roteiro no Vale Sagrado
Foto: Renata Ferreira
Escrito por Renata Ferreira

Para conhecer o Vale Sagrado, no Peru, você tem duas opções: fazer uma visita expressa em cada lugar, ou optar por um mergulho completo na cultura peruana, que envolve também muita conexão com a natureza. Se a segunda opção é o que você busca, então está no lugar certo! Preparei para você um roteiro no Vale Sagrado dos Incas para viajantes conscientes!

roteiro no Vale Sagrado

Foto: Renata Ferreira

Neste artigo você encontrará:

⦁ Opções fora da rota turística tradicional
⦁ Como visitar a rota turística tradicional de forma consciente
⦁ Hospedagens autênticas
⦁ Dicas e curiosidades

Por que conhecer o Peru?

A história dos Incas e outros impérios da América Latina sempre me chamou atenção. O Peru foi então, desde a adolescência, o destino dos meus sonhos. Mas a verdade é que, além de uma história registrada incrível, o Peru é repleto de paisagens lindas, pessoas amorosas e uma rica cultura.

Na minha primeira visita ao país, em 2013, fiz um mochilão cruzando de Lima até Cusco de ônibus, e ali tive certeza de que queria voltar para ficar mais tempo, especialmente no Vale Sagrado, onde os habitantes têm uma forte ligação com a ancestralidade. Na minha segunda ida, fiquei 2 meses imersa na região, e ali descobri que o Peru é dono de um conhecimento profundo.

Vale Sagrado Peru

Foto: Renata Ferreira

Praticar ecoturismo e descobrir roteiros alternativos, mesmo que seja em um período mais curto do que eu fiz, te ajudará a conhecer uma nova forma de se relacionar com a natureza e o Sagrado. As grandes montanhas andinas da região trazem também uma intensa beleza e são a oportunidade perfeita para quem gosta de trilhas, escalada e um belo banho de rio que nasce nas geleiras.

Confira o roteiro no Vale Sagrado dos Incas para viajantes conscientes

Cusco

Foto: Renata Ferreira

É em Cusco que você chegará de avião, ônibus ou carro para visitar o restante da região, e lá conseguirá agências de turismo com maior facilidade. Esta é a principal cidade do Vale Sagrado desde a época dos Incas, já que ela era a capital do império. Ali você encontrará a forte mistura das construções espanholas com a influência Inca. Cusco também é reconhecida pela sua gastronomia e possui inúmeras opções de restaurantes.

Dica de viajante consciente: além do centro, Cusco também abriga grandes sítios arqueológicos. Geralmente, o passeio é feito através de agências que te levam nas atrações mais conhecidas, mas uma opção é caminhar. Por que fazer assim? Isso te dará oportunidade de conhecer o que está no entorno dos sítios arqueológicos, como as criações de lhamas, lagos, restaurantes que são frequentados pelos locais e até algumas ruínas fora da rota turística.

Esse passeio eu fiz com uma amiga peruana, que, por sorte, estudou turismo e pôde explicar a história do local. Eu a conheci em um voluntariado. Um dos ganhos do volunturismo é, sem dúvida, as pessoas que você conhece no caminho. Além de falar sobre a arqueologia, pudemos entender muito sobre a visão que uma pessoa nascida no Vale Sagrado tem sobre a sua cultura.

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Recomendo fazer este passeio com um guia peruano. Cusco, por ser a maior cidade do Vale Sagrado, guarda muitas histórias sobre a influência espanhola nos descendentes Incas e ali é onde você poderá ver com maior facilidade a mistura desses dois povos. Se optar por contratar uma agência de turismo, é importante conversar com eles a sobre a sua ideia, já que este não é um roteiro vendido normalmente.

Os lugares visitados no dia foram: Qorincancha, Sacsayhuaman, Qenqo e Templo da Lua. No mapa abaixo dá para ter uma noção do caminhar. Depois do Templo da Lua fomos apreciando a paisagem até chegar na estrada principal.

roteiro Vale Sagrado

Sugestão de roteiro

. Qorincancha ou Coricancha

Foto: Renata Ferreira

No centro da cidade de Cusco, Qorincancha ou Coricancha, é uma mistura única entre a construção Inca e espanhola. Durante a dominação da Espanha, com intuito de apagar os vestígios do Império Inca e impor as tradições cristãs, igrejas foram construídas em cima de importantes templos. Qorincancha é um desses casos. Devido a um terremoto em 1950, a construção espanhola desmoronou, dando visibilidade para a antiga estrutura do local.

. Sacsayhuaman

Um grande complexo arqueológico que conta com pedras gigantes cortadas e encaixadas de forma curiosa, o que desperta as mais diversas teorias sobre a sua construção. Acredita-se ter sido principalmente uma base militar, inclusive usada como fortaleza na chegada dos espanhóis na cidade. Por ali você também encontrará a recuperação de vegetação e lhamas passeando livremente pelo espaço.

Sacsayhuaman, Cusco

Sacsayhuaman, Cusco | Foto: Renata Ferreira

. Qenqo

Qenqo CuscoAntigo espaço de cerimônias e apresentações, Qenqo conta com mesa de sacrifícios, anfiteatro, observatório astronômico e galerias subterrâneas. O templo se difere dos outros, já que é esculpido em uma rocha, mostrando a potência arquitetônica de seus construtores.

. Templo da Lua

Templo da Lua CuscoO Templo da Lua é o menor e único totalmente aberto para visitação. Ele está fora dos roteiros tradicionais e fica logo depois de Qenco. Quando chegamos ali, sem saber o que era o lugar, percebemos a delicadeza da construção, e logo nossa amiga disse ser um templo usado para rituais femininos. Você pode notar que ali há uma arquitetura voltada para a circulação de água e banhos. Ao redor do templo, que fica no pico de Cusco, há uma paisagem linda, com rio, lago e cavalos andando livremente.

Onde se hospedar em Cusco

Como Cusco é a região central para saída de outros passeios, ficamos hospedados em quatro lugares e períodos diferentes. Para uma viagem comum isso não será necessário, provavelmente você se hospedará na chegada e na saída do Vale Sagrado, mas como eu precisei intercalar com agenda de trabalho, ficamos indo e vindo.

  • onde se hospedar em Cusco

    Foto: Renata Ferreira

    Ecohome View – um lugar simples, mas de ótima localização, vista incrível e preço acessível. Este é um hotel disputado pelo custo benefício. Demos a sorte de achar vaga na primeira ida até à cidade, mas nas outras ocasiões tivemos que buscar novos lugares.

  • Quarto Airbnb – um quartinho ao fundo de um restaurante, bem localizado, com bom preço, cama e chuveiro bons, porém, pequeno e com muito barulho.
  • Apartamento Airbnb – apartamento próximo do centro, uma rua linda, ele é confortável, tem uma cozinha simples, uma cama enorme, e varanda. Esse é o estilo de hospedagem que mais gosto, a cozinha é essencial para meu estilo “viajante menos lixo vegana”.
  • Kokopeli – é um hostel super badalado. Ele é grande, muito bonito e pegamos um quarto privativo bem sofisticado. Contudo, achei o preço um pouco salgado para o que oferece. O café da manhã foi o mais simples de todas as hospedagens que ficamos. Como sou vegana, geralmente, as pousadas oferecem algo para substituir a manteiga e o queijo, como o azeite, geleia ou abacate, ali foi o único lugar na viagem que não rolou.

Dica: Mercados alternativos: o Mercado Central de San Pedro, sempre indicado nos roteiros tradicionais, é um lugar super interessante para visitar, com muita variedade de alimentos e comida tradicional. Mas este é um mercado voltado para turistas. Recomendo muito caminhar também nos mercados ao ar livre nas ruas ao lado. Muitas vezes você encontrará alimentos com um preço mais acessível e verá como é um mercado peruano tradicional.

Pisac

O “povoado alternativo” do Vale Sagrado. Em Pisac você verá muitos estrangeiros vivendo em busca de medicinas naturais, rituais com cacau ou plantas sagradas, como a ayahuasca e o peiote, e comunidades de yoga. Ali há uma grande mistura das medicinas holísticas e místicas do Oriente, Europa e dos nativos de toda América. Mas atenção, muita atenção: se você está em busca dessas experiências, procure sempre previamente locais recomendados e seguros.

Parque Arqueológico Nacional de PisacSe você for passar apenas um dia em Pisac pode ser que não perceba essas características e apenas usufrua das atrações tradicionais. O Parque Arqueológico Nacional de Pisac é muito interessante -um grande complexo com palácio, templos, cemitério nas colinas e outras atrações. Ele fica bem no alto da montanha e sua vista é incrível.

Na cidade de Pisac você pode também caminhar pelo centro da cidade e visitar o mercado andino na Plaza de Armas, que acontece na terça, quinta-feira e domingo. Ali é também um ótimo lugar para comprar instrumentos musicais peruanos.

Dica: transporte pelo Vale Sagrado: para chegar em Pisac ou qualquer outra cidade do Vale Sagrado você pode ir com um táxi, translado ou pegar uma van em um dos terminais da cidade. As vans saem de vários pontos. Pergunte na sua hospedagem de onde sai a van para o destino que você quer ir, e se informe do valor para negociar e não pagar o preço turista. Para chegar ou sair do terminal pode-se usar os táxis ou os tuk-tuks.

Urubamba

Urubamba está localizado nos pés dos Andes, totalmente cercado por montanhas, o que faz da região um excelente lugar para exploração de trilhas. Ali eu fiquei durante um mês fazendo voluntariado na Comunidad Amalai, que tem como base ações ecológicas e rotina espiritual. Eles estão localizados próximo ao Sítio Arqueológico Chupani – um excelente lugar para quem quer fazer trilhas.

UrubambaNeste projeto tive a oportunidade de fazer alguns passeios alternativos, como trilha para uma mesa cerimonial, e o Sítio Arqueológico Chupani, que recebe principalmente turistas peruanos. Na Comunidad Amalai acontecem também muitos encontros espirituais superinteressantes. Durante a minha estadia participei de um rito chamado Busca de Visão, uma experiência linda e muito forte.

roteiro no Vale SagradoQuem me levou até o local foi o Ariel da Madre Tierra, brasileiro que vive no Peru e tem um estreito vínculo com a comunidade. Ele me buscou no aeroporto, levou para o centro de Cusco para resolver algumas pendências e me deixou na comunidade. Foi uma ótima opção para uma recém-chegada.

Onde se hospedar em Urubamba

Comunidad Amalai – além do voluntariado, você encontrará opções para hospedagem como quartos para alugar ou área para camping. Essa comunidade é um lugar isolado, que depende de luz solar e tem pouco sinal de internet. A família que mora ali é muito receptiva. Essa é uma maravilhosa opção para quem quer ficar bem próximo da natureza.

Mapa do site https://www.cuscoperu.com/. Aqui você pode entender a locomoção pelo Vale Sagrado dos Incas

Ollantaytambo

Esse povoado é muito conhecido como ponto de partida do trem para Machu Picchu. Contudo, ele guarda tesouros bem preciosos. Essa é a única cidade que não foi abandonada pelos Incas com a chegada dos espanhóis, o que preservou a arquitetura, ruínas e a cultura. Dentro do seu principal complexo, podemos ver uma cidade com um grande desenvolvimento arqueológico.

Em nossa visita, o objetivo era conhecer o parque arqueológico de lá e ir até Machu Picchu. Porém, achamos Ollataytambo tão lindo e tranquilo que voltamos para passar uma semana fazendo nosso trabalho de nômades digitais, por isso, acabamos não visitando as atrações que indicarei a seguir. Mas durante nossa estada, conversando pelo povoado, descobrimos que existem muitas opções bacanas por lá.

Vale ficar hospedado por alguns dias para caminhar nas ruas amarelas e visitar locais próximos, como o Pinkuylluna, Ñaupa Iglesia, Pumamarca e inúmeras outras atrações naturais.

Onde se hospedar em Ollantaytambo

A nossa estádia foi no Mama Simona, e este hotel foi o ponto crucial para decidirmos trabalhar em Ollantaytambo ao invés de ir para outro destino. O hotel é administrado pelo casal Fernando e Marianella. Eles são muito simpáticos e dão várias dicas da região. O lema da hospedagem é fazer você se sentir em casa, e foi assim que nos sentimos.

A cozinha, sem dúvida, foi a melhor de todas as hospedagens que já fiquei. Eles disponibilizam temperos e ingredientes básicos, além das panelas e outros itens, o que facilita muito para preparar uma comida realmente gostosa mesmo viajando. O wii-fi é de ótima qualidade e o espaço é supertranquilo e aconchegante. O Mama Simona, de longe, foi o hotel que mais respeitou os protocolos da COVID-19. Está é uma ótima hospedagem para descansar e alongar sua estada no bom estilo slow travel.

Curiosidade: repare nas cores de cada cidade: as antigas construções do Vale Sagrado são feitas de barro. Em algumas regiões até mesmo as casas modernas seguem esse estilo de construção, já que são mais baratas, ecológicas, ótimas para aquecer no inverno e refrescar no verão. Além de todas essas qualidades, isso gera uma característica única para cada cidade, dependendo da cor do barro na região. Ollantaytambo é amarela, Cusco é vermelha, Pisac é marrom.

roteiro no Vale Sagrado

Calca

Calca é uma cidade de passagem para os turistas que fazem o roteiro no Vale Sagrado. Em seu centro há poucas opções de hospedagem. Porém, nas estradas, você encontrará hotéis bacanas. Em seu entorno você poderá visitar as atrações usuais, como centro arqueológico de Huchuy Qosqo, os banhos de águas termais, o Museu Inkariy e, quem sabe, escalar o imponente nevado Pitusiray.

Se o que você busca é uma experiência mais local, recomendo caminhar pelas ruas de Calca e conhecer os super tradicionais restaurantes da região. Outra opção muito bacana é conhecer o projeto agroecológico Eco-huella, que atua há 14 anos desenvolvendo agricultores locais para melhorarem seu sustento e trabalharem de forma ecológica.

Onde se hospedar em Calca

Em Calca eu fiquei no Hotel Amak. Eles contam com uma equipe muito atenciosa, um restaurante com comida de extrema qualidade, um jardim gostoso para apreciar a vista do rio e fogueira, caso o hóspede queira. O Amak apoia projetos sustentáveis e incentiva o turismo consciente.

Dica: rocotto relleno e chicha morada: a estrada que liga Calca e Cusco é cheia de opções de restaurantes. Próximo ao Hotel Amak, chegando na estrada, você pode virar à direita e, com uma breve caminhada, verá opções de restaurantes pequenos. Ali comemos rocotto relleno e tomamos a melhor chicha morada daqueles 2 meses – essa era uma versão misturada com morango. Infelizmente, o restaurante não tinha nome, mas pergunte para as pessoas por ali sobre um restaurante com patos, galinhas e o “juego de sapo”.

Machu Picchu

Sim, essa é realmente uma parada obrigatória no Peru. Em nossa visita fizemos o passeio de 2 dias do Caminho Inca, já que a opção da trilha inteira estava fechada. Essa é uma boa alternativa, claro, quando a trilha inteira está fechada, mas também quando você prefere caminhar menos e não quer acampar. Para a trilha é obrigatório contratar uma agência: ela que avisará para a companhia de trem que você deverá descer no meio do caminho. (A agência também vai ser responsável por te informar as condições de abertura e funcionamento da trilha e emitir a permissão, que tem um limite diário de pessoas).

Nós fechamos o passeio de última hora por uma indicação do Mama Simona. Fomos com a Quechua Expeditions e quem nos guiou foi o Raul, um guia superbacana, cheio de histórias para contar e visivelmente apaixonado pelo que faz. Foi realmente emocionante fazer a trilha com ele. Como eu já havia ido até Machu Picchu anteriormente, diretamente de trem e ônibus, posso te dizer, que entrar pela trilha deixa essa cidade ainda mais bonita e tocante.

roteiro no Vale Sagrado dos Incas Machu Picchu Caminho Inca

Machu Picchu é um lugar muito sagrado. Essa foi a casa de descanso do Imperador, universidade, observatório astronômico e lugar onde apenas os parentes próximos ou as pessoas mais talentosas do império Inca podiam entrar. O Caminho Inca não é apenas uma trilha, é reviver parte da jornada que os Incas precisavam percorrer para merecerem entrar em Machu Picchu. A trilha é muito especial, cheia de história e lindas paisagens.

A visita ao santuário também está com acesso limitado e só é possível a entrada com guia. Por isso, é muito importante que você garanta seu ingresso para Machu Picchu com antecedência (confira informações e compre o seu ingresso em: https://www.machupicchu.gob.pe/). No caso do Caminho Inca, fizemos um dia de caminhada para chegar até o alto do parque, descemos para Águas Calientes para descansar e, no dia seguinte, retornamos ao sítio arqueológico para a visita. Você pode fazer este trajeto entre Machu Picchu e Águas Calientes de ônibus, de trem ou a pé. Se escolher ir a pé, aproveite e pare no Museo Manuel Chávez Ballon. Ali você terá a oportunidade de ver antigos artefatos e conhecer ainda mais a história deste grande império.

Curiosidade: O Rio Amazonas começa no Peru

Sabia que durante a sua viagem para o Vale Sagrado, você estará todo momento apreciando o Rio Amazonas? Bom, na verdade, ali ele leva outro nome, Rio Urubamba. Este rio nasce em Arequipa, na região Sul do Peru, percorre o país até chegar na floresta Amazônica, cruzar para o Brasil e atravessar rumo ao Oceano Atlântico, onde deságua. Este é um rio considerado muito sagrado pelos Incas.

Dicas para viajantes conscientes:

Fazer viagens com roteiros alternativos, consumir dos pequenos negócios e locais, utilizar transportes públicos e interagir com a cultura local. Tudo isso faz parte de uma viagem consciente. O Peru, assim como outros países que preservam a sua natureza, conta muito com o turismo para a sua economia girar, e para isso, precisa de um lugar bem cuidado para os próximos visitantes. Veja como colaborar ainda mais:

  • Prefira carregar com você alimentos naturais e sem embalagem;
  • Recolha sempre o seu lixo;
  • Não tire nada da natureza;
  • Denuncie atividades suspeitas, como abuso de animais;
  • Acompanhe nosso blog para mais dicas de como viajar com responsabilidade.

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⛷ROUPAS E EQUIPAMENTOS DE AVENTURA: Columbia

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Sobre o Autor

Renata Ferreira

Graduada em psicologia e pós-graduada em Negócios da Moda, direcionou suas formações para a sustentabilidade. Após conhecer algumas iniciativas no Brasil e na ânsia de descobrir novas, colocou o pé na estrada. Através de viagens e experiências sustentáveis, facilita o caminho da transformação pessoal necessária para uma vida mais integrada.

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