Um roteiro integrado criado a muitas mãos, que propõe experiências de turismo transformadoras e de impacto positivo, apresentando aos viajantes um extremo sul da Bahia que poucos conhecem. Muito além das belas praias, os municípios de Caravelas, Prado, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Belmonte e Canavieiras reúnem história, cultura, comunidades tradicionais, pessoas incríveis e acolhedoras, vivências imersivas, gastronomia típica, atividades de ecoturismo e parques surpreendentes. Com o propósito de conectar os visitantes com o melhor que a região tem a oferecer, desconstruir estereótipos e fortalecer iniciativas, empreendedores e espaços que promovem um turismo mais sustentável no extremo no sul da Bahia, a Futuri – Aliança pelo Turismo Regenerativo lançou seu primeiro roteiro de experiências.

O Roteiro Futuri é o resultado de mais de dois anos de trabalho colaborativo e traz sugestões de atividades e vivências em seis municípios baianos. Elas se complementam, formando um mosaico da diversidade local e oferecendo aos viajantes a oportunidade de fazerem do que seria “apenas” um passeio de sol, praia e descanso, uma viagem única que gera benefícios para turistas, anfitriões e para os destinos.

De observação de baleias a trilhas de bicicleta e vivências em comunidades indígenas, este cantinho especial da Bahia reserva muitas surpresas para os visitantes, embora muitas dessas experiências às vezes passem despercebidas pelo turista que chega em busca das belas praias. Como as atividades são muitas, o Roteiro Futuri completo pode ser feito em 26 dias. Mas não se preocupe. Com o mapa interativo detalhado que a Futuri preparou, o viajante pode customizar seu próprio itinerário, de acordo com o tempo disponível e suas preferências.

Caravelas, litoral sul da Bahia, faz parte do Roteiro Futuri | Foto: Ana Duék | Viajar Verde

Eu, por exemplo, tive a deliciosa oportunidade de conhecer um pouquinho do Roteiro Futuri visitando, ao longo de sete dias, alguns lugares mágicos em Caravelas, Cumuruxatiba (Prado) e Porto Seguro e vou indicar aqui algumas experiências únicas. Mas recomendo que você também visite o site da Futuri para saber mais sobre todas as possibilidades de aventuras na região.

O que é a Futuri?

A Futuri é um coletivo formado por empresários, instituições, comunidades tradicionais e indivíduos que acreditam no potencial e nos benefícios de um turismo mais sustentável e regenerativo no Extremo Sul da Bahia – uma das regiões mais lindas e bem conservadas do país, mas que pode se ver ameaçada se continuar seguindo os passos do turismo de massa e irresponsável.

A aliança Futuri nasceu dentro do programa Turismo+Sustentável, desenvolvido pela Conservação Internacional (CI-Brasil), ONG que atua na região desde 1990, e conta com o apoio do Fundo Abrolhos Terra e Mar, Funbio, Instituto Humanize, UXUA e Fundação Grupo Boticário, além de centenas de aliados Brasil afora.

Baseada em princípios do turismo regenerativo, como as construções coletivas, o protagonismo e bem-estar das comunidades locais, a regeneração da natureza e a valorização dos saberes tradicionais, a Futuri é uma aliança que busca a construção de um território melhor para moradores e visitantes. Para alguém como eu, apaixonada pela Bahia, ver esse tipo de iniciativa acontecendo por lá é encontrar ainda mais inspiração e motivos para visitar e voltar, sempre!

Roteiro Futuri: extremo sul da Bahia muito além das praias

Nosso roteiro começou no centro de Porto Seguro, um município que guarda tantas histórias incríveis do nosso Brasil, mas só as mesmas versões colonialistas chegam até nós. Estive em Porto duas vezes quando criança e ouvi sobre “as grandes conquistas dos portugueses”. Finalmente, estou tendo a oportunidade de voltar e ouvir sobre os grandes feitos dos indígenas Pataxós. O litoral sul da Bahia é terra indígena Pataxó – lembremos sempre. Muito mais tarde, para propósitos turísticos, passou a integrar a Costa do Descobrimento, uma terminologia colonialista que, aos poucos, espero eu (!) vem sendo desfeita. Convido você a apagar/transformar esse nome também. Aqui, com a ajuda dos povos tradicionais, vamos buscar lembrar desse território com a narrativa que ele merece. Isso também é regeneração.

Nossa estadia no centro de Porto Seguro foi curta porque tínhamos muitas aventuras pela frente! Mas, se você não conhece a cidade, vale à pena dedicar alguns dias para visitar o Centro Histórico, o Marco do Descobrimento, igrejas e museus que contam (um lado da) nossa história. Deixe um dia também para fazer uma imersão na Reserva Pataxó da Jaqueira, que fica a 10 km do centro e, quem sabe, ainda fazer um passeio de barco até o Parque Marinho Recife de Fora ou observar baleias jubarte desfilando pela nossa costa.

Pôr do sol no deck em Porto Seguro | Foto: Ana Duék. Viajar Verde

Parque Nacional do Pau Brasil e sul da Bahia de bicicleta

📍 Onde? Porto Seguro

O Brasil é o único país do mundo com nome de árvore – uma árvore que se encontra ameaçada de extinção devido há séculos de exploração. O Parque Nacional do Pau Brasil está dedicado a preservar um dos últimos e mais importantes conjuntos remanescentes de pau-brasil do nosso país. Com 19 mil hectares de área e localizado a cerca de 40 minutos de carro do Centro Histórico de Porto Seguro, ainda dentro do município, o parque reúne trilhas incríveis (curtas e longas), que podem ser feitas a pé ou de bicicleta, mirantes e uma variedade de espécies animais e vegetais, incluindo bichos-preguiça, macacos-prego-de-cara-branca, gaviões-pega-macaco e bromélias diversas.

Parque Nacional do Pau Brasil | Foto: Ana Duék / Viajar Verde

Uma das formas muito especiais de desvendar o Parque Nacional do Pau Brasil é de bicicleta, já que há trilhas desenvolvidas especialmente para isso. Nós fizemos o passeio com a Bahia Active, empresa especializada em roteiros de bike pelo sul da Bahia e aliada Futuri. Recomendo demais você agendar uma pedalada com eles, seja para um passeio leve, ou quem sabe até para percorrer toda a região de bicicleta!

Foto: Futuri

Comunidade Tapera Miringaba e Reserva Extrativista de Cassurubá

📍 Onde? Caravelas

O município de Caravelas, na Bahia, tem sua maior referência turística por ser o ponto de embarque para quem visita o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. E só por esse destino mágico, que abriga uma biodiversidade incrível, onde reinam atobás, baleias-jubarte e fragatas, merece alguns dias de dedicação do seu roteiro. Mas Caravelas esconde outros segredos e motivos especiais para a sua visita. Entre eles está a Reserva Extrativista de Cassurubá, uma unidade de conservação de 100 mil hectares de terra e mar, que também alcança os municípios de Alcobaça e Nova Viçosa. Ela reúne uma variedade de ecossistemas, incluindo incríveis manguezais, e é lar de centenas de famílias de pescadores artesanais e marisqueiras.

Reserva Extrativista de Cassurubá | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

Algumas destas comunidades tradicionais estão encontrando no turismo de base comunitária uma alternativa de renda e preservação de suas culturas. É o caso da comunidade quilombola da Tapera e Miringaba, aliada da Futuri, que recebe visitantes com um roteiro especial de um dia. A experiência sai da cidade de barco e atravessa o Rio Caravelas em direção à comunidade.

Somos recebidos com um delicioso café da manhã tradicional por anfitriões da comunidade, como seu Genilson e Rita, que nos contam a história das famílias na região e compartilham seus modos de viver, em uma relação harmônica com o mangue. O roteiro inclui trilhas pela mata, contação de histórias, roda de samba, café da manhã e almoço com culinária típica e ainda uma vivência no mangue para descobrirmos a arte do extrativismo artesanal de caranguejos e mariscos.

Seu Genilson mostra os caranguejos e a culinária tradicional | Fotos: Ana Duék/ViajarVerde

Roteiro Tapera e Miringaba na Reserva Extrativista de Cassurubá | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

A proposta é buscarmos nosso próprio almoço no manguezal, mas o desafio é grande! Por sorte, contamos com o talento dos nossos anfitriões e a criatividade das marisqueiras do Delícias do Mangue, que trabalham com receitas deliciosas para o aproveitamento integral e sustentável dos alimentos. Localizado no Sítio Miringaba dentro da Resex Cassurubá, o restaurante oferece pratos que utilizam mariscos frescos e receitas que resgatam a culinária quilombola ancestral. Prepare-se para um dia de muitas aventuras e aprendizados!

Delícias do Mangue | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

Samba de roda resgata a música tradicional | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

Parque Nacional do Descobrimento | Parque Nacional Maturembá

📍 Onde? Prado

Um dos lugares mágicos do sul da Bahia e ponto indispensável de parada no Roteiro Futuri para os amantes da natureza, o Parque Nacional do Descobrimento, fundado em abril de 1999 protege uma área de 22.693 hectares de Mata Atlântica no município de Prado. O parque tem 20% de áreas de interseção com terras indígenas do território Comexatibá, onde estão seis aldeias Pataxós, e pode ser visitado em qualquer época do ano. Algumas dessas aldeias também já recebem visitantes com experiências de turismo indígena, como a Aldeia Tibá, a Aldeia Gurita, a Aldeia Kaí e a Aldeia Pequi.

Parque Nacional do Descobrimento | Parque Nacional Maturembá | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

O nome do parque vem passando por um processo de descolonização, já que o termo “descobrimento” deslegitima a presença das populações indígenas no Brasil antes da invasão dos portugueses. Após indicações, votações, sugestões da comunidade local e deliberação do conselho consultivo, foi escolhido o nome Parque Nacional Maturembá, que significa “mata grossa/densa” em patxohã, a língua dos Pataxó. O processo de mudança está em finalização.

Parque Nacional do Descobrimento | Parque Nacional Maturembá | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

O parque tem uma variedade de mirantes e trilhas, das mais leves às mais pesadas, que podem ser acessadas a pé, de bicicleta e ainda em veículo 4×4. Entre elas está a Travessia do Descobrimento, com aproximadamente 24 km de extensão, que cruza o parque de leste a oeste.  Por ali vivem 244 espécies de aves, que representam 13% das espécies avistadas em todo o Brasil, além de 60 espécies de mamíferos, incluindo macacos-prego, bichos preguiça, caititus e até mesmo onças pardas. Você pode visitar o Parque Nacional do Descobrimento sem agendamento prévio ou necessidade de contratar um guia. Mas, ao fazer sua experiência com um condutor, você terá, além de muito mais segurança, a oportunidade de conhecer muito mais da história e biodiversidade deste lugar incrível. O coletivo de condutores do parque reúne profissionais capacitados e autorizados para tornar sua visita ainda mais especial.

Parque Nacional do Descobrimento | Parque Nacional Maturembá | Fotos: Ana Duék/ViajarVerde

Etnovivência na Aldeia Tibá

📍 Onde? Prado

A Aldeia Tibá é uma das catorze aldeias indígenas localizadas no Território Comexatibá, em Cumuruxatiba, município de Prado, e uma das seis que estão inseridas na área de dupla afetação com o Parque Nacional do Descobrimento. Tibá significa cheio, abundante e, para os Pataxó, tem o som da maré cheia.

Etnovivência na Aldeia Tibá | Foto: Ana Duék/ViajarVerde

Nos últimos anos, a comunidade vem desenvolvendo suas experiências de visitação através do empreendimento comunitário Tibá Etnovivências, convidando os viajantes a conhecerem de pertinho mais da história e da cultura Pataxó. Com o impulso do programa de mentorias do projeto Turismo+Sustentável, da Conservação Internacional (CI-Brasil), a Tibá Etnovivências se profissionalizou e organizou suas atividades e experiências de visitação.

Aldeia Tibá | Foto: Ana Duék/Viajar Verde

Nós fomos recebidas na Aldeia Tibá pelo cacique Zé Fragoso e por toda a comunidade para uma deliciosa tarde compartilhando rituais, conversas, música e trocas incríveis. Depois de uma pequena trilha pela mata e de celebrarmos um Awê Pataxó com canto e dança para agradecer à mãe natureza, fomos convidados para um almoço tradicional com culinária Pataxó à base de produtos plantados na própria aldeia. As experiências oferecidas pela Tibá também incluem farinhada, banho de ervas, artesanato, pintura corporal e uma atividade de Dia na Roça.

Etnovivência na Aldeia Tibá | Foto: Ana Duék/Viajar Verde

Praia da Barra do Cahy e Comunidade de Veleiros

📍 Onde? Prado

Pensou que eu não ia te indicar nenhuma praia nesse roteiro? Pois se enganou! Primeiro vamos deixar claro que está altamente recomendado intercalar todos os passeios com praias, porque afinal, o extremo sul da Bahia tem uma coletânea linda para ser desfrutada! Mas a praia da Barra do Cahy está aqui por alguns motivos especiais. Primeiro porque ela ainda é pouco conhecida e você vai poder desfrutá-la sem ter que dividir o espaço com uma multidão; segundo porque tem algumas das paisagens mais lindas da região e terceiro porque ela tem uma história especial: é o lugar onde os portugueses primeiro aportaram em 22 de abril de 1500 e, dentro da nossa narrativa colonizadora, foi reconhecida em 2000 como a “primeira praia do Brasil”.

Praia da Barra do Cahy, em Prado, Bahia | Foto: Ana Duék / Viajar Verde

A praia da Barra do Cahy fica no município de Prado, entre Corumbau e Cumuruxatiba, e está inserida na Reserva Extrativista Marinha do Corumbau (RESEX Corumbau). Ali desagua o Rio Cahy formando em sua foz um cenário surpreendente, cercado por manguezais. Uma ótima dica para curtir a praia é aproveitar a infraestrutura e os sabores do Manzuko Beach, aliado Futuri.

Passeio de barco na foz do Rio Cahy | Foto: Viajar Verde

Outra atividade imperdível é fazer um passeio de barco pelo Rio Cahy com o Vinícius Oliveira. Vinicius é um empreendedor da comunidade local de Veleiro e, além de conhecer a região como ninguém, também pode te levar para visitar a comunidade. O passeio de barco inclui muita conversa boa e até água de coco!

Parque Nacional Histórico do Monte Pascoal

📍 Onde? Porto Seguro

A gente aprende na escola, mas normalmente se esquece que ele realmente existe e, acredite se quiser, pode ser subido por nós! Olhando à distância o Monte Pascoal não chama a atenção nem é imponente. Você até se pergunta como os portugueses conseguiram avistá-lo do mar.

Ritual com Aldeia Pé do Monte | Foto: Futuri

Ele fica no Parque Nacional que leva o mesmo nome. O Parque Nacional Histórico do Monte Pascoal foi criado em 1961 e está localizado no município Porto Seguro. Este é o 7º Parque Nacional mais visitado do Brasil, simplesmente porque ele abrange também toda a área do distrito de Caraíva. A questão é que a grande maioria das pessoas quando visita Caraíva não sabe que está dentro de um Parque Nacional. Quem faz a gestão da visitação no parque, em parceria com o ICMBIO são os indígenas da Aldeia Pé do Monte. Para visitar o parque e subir até o Monte Pascoal é imprescindível contratar um condutor indígena. Mas você pode fazer isso ao chegar lá.

Ritual com Aldeia Pé do Monte | Foto: Ana Duék / Viajar Verde

A subida até o Monte Pascoal é curta (apenas 1.700m) mas bem íngreme (o morro tem 586m). Por isso, é indicada para quem tem algum preparo físico. Confesso que foi desafiadora para mim, mas gratificante! Chegar ao topo tem seu simbolismo e a vista em 360 graus de toda a região é apaixonante!

No topo do Monte Pascoal | Foto: Viajar Verde

Reserva Pataxó Porto do Boi

📍 Onde? Porto Seguro

A Reserva Pataxó Porto do Boi, localizada em Caraíva, é uma aldeia indígena familiar que recebe os viajantes para uma imersão única na cultura ancestral do povo Pataxó, conectando os visitantes à natureza e às tradições indígenas. A experiência é um convite para conhecer de perto os rituais sagrados, ouvir histórias sobre resistência cultural e vivenciar práticas que destacam a espiritualidade do povo Pataxó e o respeito à mãe natureza. Desde 2004, a comunidade abre suas portas para compartilhar sua história e fortalecer o diálogo sobre a valorização das raízes indígenas e a preservação ambiental, promovendo uma conexão profunda entre visitantes e anfitriões.

Reserva Pataxó Porto do Boi | Foto: Ana Duék / Viajar Verde

A vivência inclui atividades como pintura corporal com pigmentos naturais, palestras na Oca Mãe sobre a história e os desafios dos Pataxós, e rituais de purificação com canto, dança e medicinas indígenas, como o rapé. Durante a visita, os turistas também podem saborear um almoço típico preparado pelas mulheres da aldeia. A experiência termina com um banho de ervas medicinais seguido por uma visita à loja de artesanatos.

Reserva Pataxó Porto do Boi | Foto: Viajar Verde

A Reserva Pataxó Porto do Boi não é apenas uma oportunidade de aprender sobre a cultura indígena e desconstruir estereótipos coloniais, mas também de apoiar diretamente a preservação de suas tradições e a proteção da floresta, que os Pataxós consideram essencial para a continuidade de sua cultura e da vida no planeta.

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Rio do Brasil

📍 Onde? Porto Seguro

Localizada em Porto Seguro, entre Arraial D’Ajuda e Trancoso, a RPPN Rio do Brasil protege uma área de 975 hectares de Mata Atlântica onde vivem incríveis e diversas espécies de fauna e flora, como o papagaio-chauá, em perigo de extinção, e o raríssimo beija-flor Rabo-branco-de-margarette. Embora seja uma área privada, ela está aberta a visitação através de reserva antecipada e ali é possível fazer trilhas guiadas a pé, de bicicleta, piqueniques, passarinhadas ou até mesmo passeios de caiaque no primeiro rio mapeado do país, o Rio do Brasil.

RPPN Rio do Brasil | Foto: Viajar Verde

Com uma gestão voltada para práticas regenerativas, a RPPN Rio do Brasil, que faz parte do grupo O Canto, oferece atividades que combinam conservação e experiências imersivas na natureza. Trilhas interpretativas, observação de aves e programas de educação ambiental são algumas das iniciativas que conectam visitantes à riqueza da biodiversidade local, sensibilizando-os sobre a importância da preservação. A reserva também apoia comunidades locais por meio de parcerias e projetos de geração de renda sustentável.

Viajei a convite da Futuri e da CI-Brasil

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