As zonas costeiras da América Latina, Central e Caribe são lugares de alimentação, reprodução e proteção para uma imensa quantidade de animais. Entre eles sete espécies de tartarugas marinhas.
Quando um viajante deseja visitar um lugar onde se reproduzem tartarugas, o mais indicado é fazer a visita com guias locais. Algumas sugestões básicas para um avistamento responsável** incluem:
- respeitar os passos das tartarugas desde o mar até a praia, não invadindo seu espaço
- permanecer a uma distância maior que 20 metros (ou a indicada pelo guia)
- não tirar fotos com flash. A luz assusta e desorientas as tartarugas
- não usar focos de luz ou lanternas à noite pelos mesmos motivos
- não fazer fogueiras nas praias onde as tartarugas fazem seus ninhos
- não levar outros animais domésticos
- não se colocar imediatamente em frente a uma tartaruga em processo de desova
- não fumar ou falar em voz alta
** Avistagem responsável: respeita as necessidades da espécie, alcançando a melhor experiência para o viajante
Fontes:
Manual de mejores prácticas de conservación de las tortugas marinas en Centroamérica (material cedido por Damaris Chaves, Costa Rica)
Responsible Turtle Watching (inglés)
No Brasil… de acordo com o projeto TAMAR, cinco espécies de tartarugas marinhas circulam e se reproduzem pelas praias e todas estão ameaçadas de extinção. O período de desova ocorre de setembro a março, no continente, e de dezembro a junho, nas ilhas oceânicas.
O projeto protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas. São 15 centros de visitantes, onde é possível interagir e conhecer um pouco mais sobre estes animais incríveis e sobre o projeto TAMAR, que hoje gera emprego e renda para pessoas em diversas comunidades do país.
Informe-se: www.tamar.com.br | www.facebook.com/ProjetoTamar/