Conscientização e informação são prioridades para se garantir o turismo seguro em situações de epidemias ou emergências de saúde pública. Com quase 900 municípios em alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, o Brasil já é o país com maior número de casos de zika, seguido por Colômbia, El Salvador, Cabo Verde e Honduras. A Organização Mundial da Saúde decretou estado de emergência de saúde internacional e, a apenas seis meses de sediar os Jogos Olímpicos, o governo brasileiro tem investido em medidas instensivas de conscientização, prevenção e eliminação de focos do Aedes.

Embora muitos turistas estejam cancelando suas viagens pela América Latina, a OMT – Organização Mundial do Turismo afirma que não é preciso deixar de viajar. A Organização emitiu um comunicado esta semana reforçando que não devem ser impostas restrições de viagens às regiões e países afetados pelo zika vírus e entendendo que é possível garantir uma viagem segura se forem tomadas medidas preventivas. Entre as orientações da OMT estão a disponibilização de informação atualizada para viajantes e atenção aos padroes de desinfestação já propostos pela OMS para aeroportos e aeronaves.

O Ministério do Turismo brasileiro vem adotando uma série de medidas para informar os turistas sobre as ações de combate ao mosquito, com uma campanha que oferece informações em quatro idiomas em suas páginas e redes sociais.“Estamos em um momento de emergência de saúde pública e todos – governo e população – precisam se unir para conseguirmos vencer essa batalha”, alertou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

A Caribbean Tourism Organization disponibilizou um webinário sobre o tema e o Ministério da Saúde da Argentina recomendou aos turistas que vão a países com casos de zika que usem roupas claras, de manga comprida, utilizem repelentes e acompanhem com cuidado seu estado de saúde no retorno à Argentina, indo ao médico assim que sentirem algum sintoma.

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