Desde os primórdios da humanidade, tem-se buscado na natureza uma forma de conexão com a sua essência. As áreas verdes urbanas estão relacionadas com a qualidade de vida e exercem funções ecológicas, estéticas e psicológicas na vida dos habitantes das cidades.
No decorrer da história, as sociedades atribuíram valores diversos às áreas verdes, dando a estes espaços diversos significados, entre eles cultural, religioso e espiritual.
À medida que as cidades se expandem a questão ambiental ganha mais força, estando presente em debates de diversos anseios da sociedade tal qual o desenvolvimento econômico, a desigualdade social, a sustentabilidade, entre outros.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas, 54% da população mundial vive em cidades, com perspectiva de crescimento para 60% até 2030. Para atender os anseios deste novo contingente e da população urbana previamente estabelecida, as cidades deverão aumentar a sua capacidade de prestação de serviços, como educação, saúde, transporte, segurança, habitação, e, sobretudo, garantir a qualidade de vida.
As áreas verdes são capazes de exercer múltiplas funções em benefício da qualidade de vida urbana, não apenas a fuga da rotina, mas, sobretudo, promove momentos de lazer, relaxamento, recreação e educação ambiental.
Seja uma caminhada na mata, um mergulho em águas cristalinas ou a observação de pássaros, o turismo é uma importante ferramenta quando se trata de educação ambiental. Através dele é possível sensibilizar e conscientizar pessoas sobre o uso sustentável dos recursos naturais e a partir daí adotar uma postura mais consciente no dia a dia.
O prazer de conhecer cidades ao redor do mundo pode estar atrelado à opção por destinos que adotam práticas de responsabilidade socioambiental. O atual perfil do turista almeja experiências genuínas, e a conservação das matas dentro do núcleo urbano, além de proporcionar essa vivência, é uma forma de manter o visitante mais tempo no destino.