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5 cantinhos especiais para visitar em Londres

Foto: Viajar Verde
Escrito por Ana Duék

Dessas cidades incríveis, dinâmicas e cheias de atividades, a capital da Inglaterra certamente vai ter sempre algo que não vai caber no seu roteiro por lá. Eu sempre penso que as pessoas subestimam o que a cidade tem para oferecer quando decidem o tempo de permanência e o que visitar em Londres. Mas eu e minha paixão pela capital somos suspeitas, claro.

Em todo caso, vou dizer, 5 dias são o mínimo de tempo para você dizer que conheceu um pouquinho de Londres. Não dá só pra ver a troca da guarda e tirar foto na frente do Big Ben e ignorar a modernidade de Canary Wharf, o lado hispster e descolado de Shoreditch, o lado revitalizado de Greenwich e Stratford, a noite de Camden Town, os mercados gastronômicos, os incríveis parques, os museus… ufa! Tá bom! Não dá pra fazer tudo!

Então vou começar aqui por alguns cantinhos especiais que eu aprendi a curtir quando morei em Londres e faço questão de voltar sempre que vou lá! Eles não estão nos roteiros dos lugares tradicionais para se visitar em Londres mas, vai por mim, valem muito à pena!

Veja também: 6 coisas diferentes para fazer em Londres no verão

Confira 5 cantinhos especiais para visitar em Londres:

Greenwich:

Vou começar pelo meu favorito! Greenwich, um bairro charmoso no sudeste de Londres, que nos últimos anos entrou no circuito da moda em função da revitalização de toda a região leste da cidade, raramente faz parte do roteiro turístico de quem vai a Londres. Fui apresentada a Greenwich por uma amiga brasileira, que já vivia há muito tempo por lá, logo na primeira semana que cheguei. Me apaixonei! Desde então, o bairro entrou nos roteiros de todos que foram me visitar ou que levei para passear por lá! O grande bacana é ir em um sábado ou domingo, quando as ruas estão bem movimentadas e o Greenwich Market em pleno funcionamento! Aproveite para comer em uma das barraquinhas com comidinhas de diversos países e comprar lembranças e artesanatos bem bacanas e diferentes. Uma das lojinhas mais fofas de Londres está por lá também, a Things British – não deixe de visitar! Depois vale à pena ir caminhando até o Greenwich Park. Suba para visitar o Observatório Real e tirar uma foto em cima da linha do Meridiano, em Longitude Zero. Se tiver tempo, dê uma passadinha no National Maritime Museum.

Estação do metrô: Cutty Sark (DLR)

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Vista do Observatório Nacional para o Museu Marítimo Nacional, no Greenwich Park, com Canary Wharf ao fundo | Foto: Viajar Verde

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Neal’s Yard:

Esse cantinho super escondidinho fica pertinho de Covent Garden, mas passa despercebido se você não procurá-lo intencionalmente. É quase um pequeno jardim-beco no meio das ruas maiores e vale mesmo pela fofice. As janelinhas coloridas, as lojinhas e os banquinhos para sentar ao ar livre dão o tom agradável do lugar que, claro, vale bem mais à pena durante o verão. Os armazéns de tijolinho já foram um mercado de hortifruti de Covent Garden (fechado em 1974) e agora estão pintados em cores vivas. Desde 1978 o local começou a se transformar, atraindo lojas mais charmosas, cafés e pessoas estilosas. Hoje estão lá por exemplo o restaurante de grãos 26 Grains, o vegano Wild Food Cafe, a delicatessen e wine bar Casanova & Daughters e a tradicional farmácia orgânica Neal’s Remedies.

Estação do metrô: Covent Garden

Foto: Ana Duék

Brick Lane

Brick Lane é uma rua no leste de Londres com muita história pra contar. Ela acabou dando nome e fama a uma região que passou por períodos de revoltas, miséria, assassinatos, imigrações e hoje tornou-se um destino de artistas, gente jovem e descolada. Além de artes de rua, ótimos pubs e festas e muitos bons restaurantes (especialmente indianos e bengaleses), Brick Lane e a região de Shoreditch, onde ela fica, são ótimos lugares para você fazer um tour a pé e ouvir um pouco da história do lugar, que inclui os estrangulamentos de Jack, o Estripador, e as histórias de imigrações e desclocamentos e gentrificação no local. Eu recomendo particularmente os roteiros da Unseen Tours, conduzidos por ex-moradores de rua da região, que dão seu olhar especial ao que acontece ali. Fiz o meu tour com o Pete, que sabia tudo sobre as artes de rua locais (confira no vídeo!)

Estação do metrô: Aldgate East ou Liverpool Street

Carnaby Street

Essa perquena rua no coração de Londres normalmente acaba entrando no circuito de quem passa por Picadilly Circus ou vai às compras na Oxford Street. Mas não custa lembrar que ela é tão lindinha e com lojas tão legais e modernosas, que você precisa passar por ela! Vale à pena visitar a lindona loja de departamentos da esquina, Liberty, e indico para um happy hour na rua transversal, Ganton Street, o bar de tapas, Pix Pintxos.

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Foto: Viajar Verde

Hammersmith Bridge

Essa, por incrível que pareça, eu descobri somente na minha última ida a Londres, em 2016, e graças à minha anfitriã do Airbnb que, claro, era inglesa. A grande graça de ir à Hammersmith Bridge é no fim da tarde, para o por do sol. Além de a ponte ser toda ornada e uma graça – foi a primeira ponte suspensa instalada sobre o Rio Tâmisa, ela é também a mais fraca (suporta poucas toneladas) e a mais baixa de todas elas. A partir da hora do pôr do sol, os pubs do lado norte da ponte, como o Blue Anchor, ficam cheios de jovens.

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Foto: Viajar Verde

Stanfords

Minha livraria preferida em Londres e, tenho certeza, a preferida de todo mundo que ama viajar! São milhares de livros sobre viagem, mapas, guias dos mais diversos lugares do mundo e ainda diversos presentinhos com a temática! É pra entrar lá e ficar horas! A Stanfords está desde 1901 ali no mesmo lugar, em Covent Garden, e é a livraria física do mundo com maior acervo de livros, guias e mapas de viagem. Se você gosta do assunto, não pode deixar de passar por lá!

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Foto: Viajar Verde

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Sobre o Autor

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?

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