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Conheça o primeiro museu subaquático da Europa

A ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias, na Espanha, abriu as portas nessa semana para o primeiro museu subaquático da Europa, um convite irrestistível para mergulhadores inveterados. Um projeto que levou dois anos para ser finalizado, o Museo Atlántico reúne cerca de 400 esculturas do artista britânico Jason deCaires Taylor, também responsável pelas 500 obras do Museo Subaquático de Arte (Musa), em Isla Mujeres, no México.

As esculturas, dispostas em uma área de 2.500 metros quadrados a 12 metros de profundidade, retratam moradores locais e fazem uma incrível reflexão sobre a crise dos refugiados. O museu subaquático foi criado também com a proposta de funcionar como um local de apoio à preservação e educação sobre o ambiente marinho. As esculturas foram feitas de cimento especial com ph neutro para dar lugar a recifes de corais e criar um bioma que estimule a reprodução de espécies na ilha.

Desde que as primeiras esculturas foram colocadas, em fevereiro de 2016, a vida marinha na área aumentou significativamente, com a presença de tubarões-anjo, barracudas, sardinhas, polvos e esponjas marinhas. A previsão é de que as esculturas durem 300 anos, antes de serem completamente deterioradas pelo mar.

O primeiro museu subaquático do Atlântico está, desde 2009, na Isla Mujeres, em Cancún, no México, com 500 peças do mesmo Jason deCaires Taylor. O MUSA – Museo Subacuático de Arte recebe milhares de visitantes por ano e pode ser observado também em um barco com fundo de vidro.

Para visitar o museu subaquático de Lanzarote é necessário procurar uma das empresas de mergulho certificadas na região e agendar seu mergulho. O horário de mergulho é de 10h as 16h e há uma taxa de 12 € para adultos.

Mais informações:

http://www.cactlanzarote.com/cact/museo-atlantico/

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Sobre o Autor

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?